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Promotora paraibana é acusada de compra de votos em beneficio da candidatura de sua mãe a prefeitura

Punição disciplinar varia entre suspensão de 60 a 120 dias, até aposentadoria compulsória.

Por Estagiário

18/10/2016 às 11h10

Promotora (direita) ao lado de sua mãe

Foi aberto um Processo Administrativo Disciplinar contra a 2º promotora de justiça titular da Promotoria de Justiça Cível Ismânia do Nascimento Rodrigues Pessoa da Nóbrega. A promotora está sendo investigada por suspeita de prática de compra de votos.

A intenção da corregedoria-geral do Ministério Público da Paraíba (MPPB) é apurar um hipotético engajamento político por parte da promotora na campanha de sua mãe Maria Eunice Pessoa (PSB), que concorreu á prefeita de Mamanguape, vencendo as eleições com 52,7% dos votos.

A resolução da abertura do processo se deu por parte da subcorregedora-geral do MPPB, Marilene de Lima Campos de Carvalho, o documento foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do MPPB, no dia 13 de outubro de 2016.

O documento tem como fundamento a tese de crime eleitoral previsto no artigo 299 do Código Eleitoral. A promotora teria oferecido “dinheiro e vantagem ilícita para a obtenção de voto, conduta incompatível com o exercício do cargo”.

De acordo com Luciano Maracajá, corregedor-geral do MPPB, o caso porta de áudios e relatos de testemunhas relevantes para a apuração do caso, e ainda disse que se trata de um caso isolado e foi uma surpresa pra todos na corregedoria, pois a possível conduta da promotora não é o que se espera de um promotor de justiça.

O documento publicado no Diário Oficial diz que as ações pelos fatos relatos podem ser punidos com pena disciplinar de no mínimo suspensão de 60 a 120 dias, até a uma máxima de aposentadoria compulsória.

DIÁRIO DO SERTÃO com G1 PB

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