Ricardo visita obras do Hospital Metropolitano e ressalta importância do equipamento para a população
O investimento na unidade de saúde é de cerca de R$ 150 milhões, somando os custos com a parte estrutural e aquisição de equipamentos.
O governador Ricardo Coutinho visitou, nesta sexta-feira (16), as obras do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, que deve ser inaugurado até o início de abril e será referência de média e alta complexidade para cardiologia e neurologia (adulto e infantil) em todo o Estado. O investimento na unidade de saúde é de cerca de R$ 150 milhões, somando os custos com a parte estrutural e aquisição de equipamentos.
Acompanharam a visita o deputado federal Veneziano Vital do Rego, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, André Carlo Torres, o secretário geral do Sindicato dos Médicos, Tarcísio Campos, a presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB), Renata Ramalho, a representante do Círculo do Coração, Juliana Soares, integrantes da Academia Paraibana de Medicina, cardiologistas, neurologistas, diretores de hospitais, representantes da UFPB, auxiliares do Governo e outras autoridades.
“Esta é uma visita final na obra. Este Hospital é grandioso e preencherá uma lacuna enorme existente aqui na Paraíba, nas áreas de cardiologia e neurologia. Nas próximas semanas devemos entregar este hospital que vai atender todo o Estado. Com esta crise, muitos locais estão fechando hospitais, mas a Paraíba é diferente, aqui estamos abrindo esse hospital que vai fazer a diferença na vida das pessoas”, observou Ricardo Coutinho.
Ainda de acordo com o governador, a rede estadual de saúde deu um grande salto nos últimos anos, melhorando o atendimento à população. “Ao longo dos últimos sete anos, o Governo do Estado abriu dez hospitais. Este ano abriremos mais quatro, este aqui em Santa Rita, um em Picuí, Cacimba de Dentro e o Hospital do Câncer em Patos. São mais de 1.200 leitos abertos pela gestão. O Hospital Metropolitano é o coroamento de todo investimento”, frisou Ricardo Coutinho.
O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, comentou que a obra vai representar uma mudança radical no atendimento na área de saúde na Paraíba. “Até então, o Estado não dispõe de um hospital referência em neurologia e cardiologia. Este Hospital Metropolitano terá essa função e com atendimento de excelência. Ele possui uma estrutura física enorme e acima de tudo condições de trabalho adequadas para que os profissionais possam prestar serviços de qualidade para o povo”, falou.
Para a secretária de Saúde, Cláudia Veras, a entrega do Hospital será emblemática para a população paraibana porque ele terá duas especialidades que a rede pública ainda é carente: cardiologia e neurologia. “É um equipamento muito moderno que vai atender toda a população, tanto crianças como adultos. Estamos na fase de finalização para a instalação de grandes equipamentos, como tomógrafos, ressonância magnética, aparelho de hemodinâmica e outros. Este é um momento de muita intensidade no trabalho para conclusão deste hospital que será extremamente relevante para o povo”, avaliou.
Estrutura – O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires contará com 226 leitos, sendo 58 de UTI (adulto e pediátrico), além de serviço de diagnóstico por imagem, ambulatório, UTI e UTI Coronariana e Centro Cirúrgico. O Hospital possui heliponto com 40 metros quadrados e capacidade para receber todos os modelos de helicópteros comerciais. O Hospital vai iniciar o atendimento à população com 135 leitos sendo, 26 leitos de observação, 61 de internação, 40 de UTI, 8 leitos de recuperação pós anestésico e um centro cirúrgico com 5 salas destinadas a cardiologia e neurologia.
Secom PB
Serviços – Os serviços imediatamente disponíveis na unidade serão: Diagnóstico por imagem, funcionando 24 horas; Duas salas de radiologia convencional; Duas salas de angiografia; Duas salas de tomografia; Uma sala de ressonância magnética; Uma sala de ultrassom com Doppler e Ecodoppler Arterial; Dois eletrocardiógrafos; Dois ecocardiógrafos; Uma sala de ergometria, eletroencefalograma e eletroneuromiografia; Seis consultórios para ambulatórios em cardiologia e neurologia (pediátrica e adulto) Internação; Unidade de Terapia Intensiva e Coronariana – 40 leitos, sendo 10 deles para pediatria e cinco Salas de Cirurgia.
Geração de empregos – Na fase de construção do Hospital Metropolitano 600 empregos foram gerados e, na primeira fase de implantação, a previsão é de mais de mil empregos. Quando todos os serviços forem implantados, serão cerca de quatro mil funcionários atuando no Hospital.
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