João Pessoa é uma das 20 cidades que fazem parte do estudo de cobertura vacinal do Ministério da Saúde
A partir dos resultados deste estudo, o Ministério da Saúde poderá definir novas estratégias que possibilitem melhorar o acesso à vacinação das crianças e ampliar as coberturas vacinais.
Aproximadamente 23 mil pais e mães devem ser entrevistados durante todo o mês de dezembro por técnicos do Ministério da Saúde. O objetivo da ação é identificar e entender as principais dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. Desde o dia (1º), de dezembro estão sendo entrevistas famílias que tenham crianças nascidas em 2017 e que foram selecionadas para a pesquisa. O entrevistador irá fotografar a caderneta de vacinação da criança com o objetivo de identificar as vacinas que as crianças já receberam ou não. O estudo está sendo realizado em 19 estados e no Distrito Federal até o dia 30 de dezembro.
A pesquisa está sendo realizada nas seguintes capitais: Belém, Rio Branco, Macapá, Palmas, João Pessoa, São Luiz, Fortaleza, Natal, Teresina, Recife, Maceió, Aracaju, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá e Brasília, além de outras cinco capitais que foram avaliadas em projeto anterior financiado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O estudo vai possibilitar estimar as coberturas vacinais relativas à BCG, hepatite B, Poliomielite, Pentavalente, rotavirus humano, febre amarela, meningocócica C conjugada, pneumocócica 10 valente conjugada, influenza, Hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e Poliomielite.
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As entrevistas são realizadas com os pais ou responsáveis por profissionais devidamente identificados com camiseta e crachá, portando um tablet para fazer a entrevista e fotografar a caderneta de vacinação. As crianças são visitadas em sua residência para a análise de sua situação vacinal, estrato social e compartilhamento das dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. O tempo estimado da entrevista varia de 20 a 30 minutos. Os entrevistadores não coletam dados pessoais como número do CPF ou dados bancários.
Um dos objetivos da pesquisa é elencar as interferências das condições de vida na cobertura vacinal, avaliar as diferenças entre a cobertura estimada pelos inquéritos e os dados administrativos obtidos pelo sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Outra meta é obter a estimativa da cobertura vacinal para o esquema completo e para cada vacina incluída no calendário do PNI para crianças aos 12, aos 18 e aos 24 meses de idade, o acesso ao serviço de vacinação e a adesão em crianças até os 24 meses de idade.
A partir dos resultados deste estudo, o Ministério da Saúde poderá definir novas estratégias que possibilitem melhorar o acesso à vacinação das crianças e, desta forma, ampliar as coberturas vacinais em todo o país para proteger a saúde de toda a população brasileira.
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