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Quarto ministro da saúde do governo Bolsonaro é o cardiologista paraibano Marcelo Queiroga

A nomeação do novo ministro deve sair no Diário Oficial da União desta terça-feira (16).

Por Juliana Santos

15/03/2021 às 20h39 • atualizado em 15/03/2021 às 21h03

Marcelo Queiroga aceita convite de Jair Bolsonaro. (Foto: Divulgação)

O médico cardiologista Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes aceitou nesta segunda-feira (15), o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde.

De acordo com as primeiras informações, Marcelo Queiroga teria deixado o gabinete presidencial por volta das 18h30, desta segunda, após conversa com o presidente.

A nomeação do novo ministro deve sair no Diário Oficial da União, desta terça-feira (16).

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Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde no governo Bolsonaro, sucedendo o general Eduardo Pazuello. Antes, a pasta foi ocupada pelo ortopedista e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) e pelo oncologista Nelson Teich.

A site Foco do Brasil, Bolsonaro falou sobre o novo ministro, que de acordo como presidente, deve dar prosseguimento ao trabalho de Pazuello. “Foi decidido agora a tarde a indicação do médico Dr. Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da sociedade brasileira de cardiologia, a conversa foi excelente, já o conhecia a alguns anos, então não é uma pessoa que tomei conhecimento a poucos dias e tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento em tudo que o Pazuello fez até hoje”, disse.

Perfil

Natural da cidade de João Pessoa, Capital paraibana, Marcelo Queiroga está como atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Formou-se em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e realizou residência médica no Hospital da Beneficência Portuguesa, de São Paulo.

É ativista do desenvolvimento da Cardiologia Intervencionista do Brasil e do reconhecimento da Cardiologia Intervencionista Pediátrica no país como área de atuação da Cardiologia, e pela validação do Implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica (TAVI) como terapia não experimental no Brasil com aval do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira.

Entre os cargos já foi diretor do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, em João Pessoa, e cardiologista do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita (PB).

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