VÍDEO: Advogado fala do ‘Caso Lucas Terra’ em que pastores foram condenados por matar e queimar adolescente
O caso aconteceu em 2001, onde o adolescente foi queimado vivo e teve seu corpo abandonado em um terreno baldio pelos pastores
No quadro Direitos e Deveres do Cidadão, no Diário News na TV Diário do Sertão, o advogado Pablo Roar falou sobre o ‘Caso Lucas Terra’, em que pastores foram condenados a 21 anos de prisão pela morte do adolescente Lucas Terra, que foi queimado vivo e teve o corpo abandonado em um terreno baldio da capital baiana em 2001.
“Infelizmente, o desfecho desse caso, de março de 2001, só se deu agora em 27 de abril de 2023. 22 anos a família esperando justiça”, falou o advogado.
Pablo Roar deu detalhes como aconteceu o caso e o que fizeram com Lucas, que na época tinha apenas 15 anos de idade.
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“Segundo narra a própria denúncia, o Lucas estando na Igreja Universal no dia do seu óbito, ele teria flagrado os três pastores que o mataram mantendo relações homossexuais e por isso ele teria sido agredido, alguns alegam que até estuprado, e os pastores enrolaram o corpo dele em uma cortina da igreja, o colocaram em uma caixa, o levaram a um terreno baldio e incendiaram o cadáver do garoto”, explicou.
O advogado define como um caso “dramático e profundamente triste”. Pablo ainda explicou a diferença entre crimes simples e qualificado, os detalhes do processo e como funciona o tribunal de júri, ao qual o caso foi submetido.
“Sempre que houver algum meio que dificulte, ou que impossibilite a vítima de se defender, o homicídio também será qualificado. O júri é muito diferente das audiências comuns, porque no júri quem julga não é o juiz, mas é o povo”, disse Pablo Roar.
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