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VÍDEO: Só de auxílio-moradia, gasolina e viagens, deputados federais já custaram R$ 123 milhões em 2023

Caliel Conrado traz detalhes do levantamento de gastos dos parlamentares que chegam a custar mais de R$ 82 milhões por mês aos cofres públicos

Por Priscila Tavares

04/09/2023 às 18h46 • atualizado em 04/09/2023 às 18h52

Durante o programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, o apresentador Caliel Conrado trouxe detalhes do levantamento de gastos dos deputados federias em 2023. Só de auxílio-moradia, gasolina e viagens, os parlamentares já custaram R$ 123 milhões aos cofres públicos.

“O Brasil é um paraíso, só não é para o povo. O império acabou no papel, mas na prática ainda continua com o império dos privilégios dos políticos no nosso Brasil, principalmente lá em Brasília. São gastos verdadeiramente astronómicos”, disse Caliel.

Ele conta que em levantamento apresentado recentemente, de janeiro a agosto de 2023 os 513 deputados federais gastaram R$ 123,8 milhões, com cotas parlamentares, auxílio moradia e diárias de viagens oficiais. E ainda, em abril desse ano, o salário dos parlamentares aumentou para R$ 41,650, 92.

“A cota não leva em consideração o salário mensal que os deputados ganham. Dentro dessas cotas estão incluídos divulgação dos parlamentares, gastos com passagens aéreas, aluguel de veículos, manutenção de escritórios e por aí vai. Juntando tudo isso, ainda tem a questão do aluguel, eles têm direito a uma cota de aluguel no valo de R$4.545,00”, afirmou.

Juntando todos os gastos, mensalmente cada parlamentar custa aos cofres públicos cerca de R$ 160.027,05, multiplicando pelos 513 deputados que compõe a bancada federal, a média de gastos por mês é mais de R$ 82 milhões.

Caliel detalhou outros gastos da Casa, como salários dos servidores, gastos com combustíveis, que ultrapassam R$ 7 milhões, entre outros.

“São gastos milionários todo santo mês que sai dos cofres públicos, que saem dos nosso impostos, do nosso bolso. Isso é o nosso Brasil, o Brasil em que os enfermeiros estão batalhando pelo piso salarial e o Governo Federal e os municípios, estados, dizem que não tem dinheiro, mas esses gastos, todo mês eles têm e ainda alegam que ganham muito pouco pelo trabalho que realizam. É muito dinheiro gasto, pouca ação e o povo lamenta, e vai ter que se conformar com um mísero salário mínimo que deve beirar R$ 1.400,00, se é que chega a tudo isso. Isso é o Brasil que muitos não querem ver”, ressaltou.

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