VÍDEO: Paraibana assassinada pelo ex-marido em São Paulo entra para estatística alarmante de feminicídios
A jovem de 21 anos, natural do município de Conceição, foi morta pelo ex-companheiro ao lado de um dos filhos do casal. A violência contra mulher é uma epidemia no Brasil
Uma jovem identificada como Edivagna Nunes, de 21 anos, natural da cidade de Conceição, no Sertão paraibano, foi assassinada pelo ex-marido em Severina, cidade da região metropolitana de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
O ex-companheiro, inconformado com o fim do relacionamento, foi até a cidade em que a jovem estava e a atacou com uma faca em plena praça pública, ao lado de um dos filhos do casal. Em seguida, o suspeito fugiu de carro levando a criança. A mulher chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Edivagna era mãe de três filhos, um deles ainda bebê de apenas 10 meses, e estava em processo de litígio com o ex-companheiro. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito tem seis passagens por homicídio, duas delas em Minas Gerais. Ele estava foragido.
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O caso de Edivagna, infelizmente, não é uma exceção. O Brasil bateu recorde de feminicídios em 2022, com uma mulher morta a cada 6 horas.
O painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos aponta 150.201 casos de denúncias de violência contra mulher, com 969.797 violações de seus direitos, só no 1º semestre de 2023 no Brasil.
Os números de violência contra mulher no Brasil estão cada vez mais alarmantes. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que mais de 18 milhões de mulheres sofreram alguma forma de violência em 2022.
Em uma Epidemia de violência, 33,4% das mulheres brasileiras com 16 anos ou mais sofreram violência física e/ou sexual por parte de parceiro íntimo ou ex em 2022. São 21,5 milhões de mulheres violentadas, um número maior do que a média global, de 27% (OMS).
Os números mostram também que 14 mulheres foram agredidas por minuto no Brasil e que 50.962 mulheres sofreram violência diariamente em 2022.
Os dados também mostram que pela primeira vez, o ex-parceiro aparece como principal agressor, sendo responsável por 31,3% dos casos de violência e o espaço onde acontece a maioria das violências é dentro de casa.
Na Paraíba, casos de estupro de vulnerável aumentaram 158,6% de 2019 para 2022. Feminicídio teve um aumento de 6,3% no mesmo período. Em comparação com pesquisas anteriores, todas as formas de violência contra mulher apresentaram crescimento acentuado no Brasil.
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