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VÍDEO: Filiação de Daniella ao PP é manobra no ‘xadrez’ pelo controle da federação com União Brasil, diz Heron

Na análise do jornalista, o Progressistas teria dado o primeiro passo ao atrair Daniella Ribeiro, que chega ao partido como uma figura de destaque, equilibrando - ou até desequilibrando - a balança da representação federal

Por Fernando Alencar

11/04/2025 às 18h09

A recente filiação da senadora Daniella Ribeiro ao Partido Progressistas (PP), após sua saída do PSD, movimentou o tabuleiro político na Paraíba e repercutiu como uma jogada estratégica de peso. Para o jornalista Heron Cid, essa mudança representa muito mais do que uma simples troca de partido – trata-se de uma manobra calculada no embate pelo controle da federação entre o PP e o União Brasil.

“A política é, mais ou menos, como um xadrez: cada jogador vai mexendo suas pedras e aguardando a reação do adversário”, compara Heron Cid.

Na análise do jornalista, o Progressistas teria dado o primeiro passo ao atrair Daniella Ribeiro, que chega ao partido como uma figura de destaque, equilibrando – ou até desequilibrando – a balança da representação federal.

Com dois deputados federais já na base – Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena -, o PP amplia seu espaço no Congresso Nacional ao somar agora três parlamentares, incluindo uma senadora. A comparação direta, segundo Heron, é com o União Brasil, que contava com dois parlamentares: o senador Efraim Filho e o deputado Damião Feliciano.

“Esse era um diferencial até então que estava apenas no controle exclusivo do União Brasil. Dois parlamentares, sendo um senador da República. Qual é a mensagem subliminar nessa história? É uma mensagem subliminar, é verdade, está nas entrelinhas, mas é muito eloquente no idioma do poder”, observa Heron.

Ele aponta ainda uma possível leitura de bastidores: a filiação de Daniella ao PP poderia funcionar como uma espécie de “seguro” estratégico. Em caso de eventual saída de Efraim Filho do União Brasil, o partido já teria, de imediato, uma alternativa para manter presença no Senado.

“A filiação da senadora Daniella Ribeiro promete ao União Brasil perspectiva de manter um senador no seu quadro. Se perder Efraim, não ficará sem. Daniella Ribeiro está na agulha”, completa.

Por fim, Heron Cid lança a pergunta que, em sua opinião, marca o próximo capítulo desse jogo político: “Depois dessa mexida do Progressistas, qual será a pedra que o senador Efraim Filho vai movimentar?”

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