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Mães entre 15 e 19 anos e registros mais tardios é maioria em regiões do Norte e Nordeste

Dos 83.716 registros tardios, 31.019 aconteceram no Norte e 26.040 no Nordeste.

Por Diário do Sertão

05/12/2019 às 17h57

Registros tardios são 3% dos 2.983.567 nascimentos cadastrados em cartório em 2018 - Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

Cerca de 68% das crianças registradas em 2018, mas nascidas em anos anteriores, estão no Norte e Nordeste do país. Dos 83.716 registros tardios, 31.019 aconteceram no Norte e 26.040 no Nordeste.

Esses quase 84 mil registros representam 3% dos 2.983.567 nascimentos cadastrados em cartórios no ano passado, informam as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (4) pelo IBGE.

Ao falar dos registros tardios, a gerente da pesquisa, Klivia Brayner, explica que a cobertura ainda não é total em certas regiões. “Locais mais afastados, com acesso só de barco, apresentam dificuldades. Mas há um movimento governamental de incentivar que as pessoas registrem seus filhos, principalmente na região Norte, com mutirões”.

No recorte de idade da mãe na ocasião do parto, a tendência de crescimento da proporção de mulheres que tiveram filhos após os 30 anos, já detectada nos últimos anos, se mantém. Esses resultados corroboram com a redução das taxas de fecundidade das mulheres mais jovens. Ao todo, mais de 968 mil registros de nascimentos eram de filhos com mães de 30 a 39 anos, o que representa 33,4% do total. No Sudeste (37,3%) e no Sul (36,4%), a proporção é maior que a do restante do país.

Já no Norte e Nordeste, chama mais atenção o número de mães adolescentes. Metade dos registros de nascimento no Norte são de mulheres que na ocasião do parto tinham até 24 anos, sendo 20% do total de 15 a 19 anos.

A situação é menos alarmante no Nordeste, com 43,9% de mães até 24 anos, mas com número ainda altos (17,2% do total) na faixa de 15 a 19 anos.

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