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VÍDEO: Consultor de Tecnologias diz que Google não mostra verdade plena da Esquerda e defende PL das Fake News

"Facilita aquilo que para ela é mais conveniente", disse o profissional ao acrescentar que os brasileiros se submetem "a um conjunto de regras e censuras estabelecidas pelas grandes plataformas que não são brasileiras, que têm seus critérios, sua cultura e seus mecanismos"

Por Luiz Adriano

06/05/2023 às 11h48 • atualizado em 06/05/2023 às 12h11

Nesta sexta-feira (05), em entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o analista de sistemas e consultor de Tecnologias Livres, Anahuac Gil, falou sobre a regulamentação da internet e como combater as fake news nas redes sociais.

Segundo o profissional, um político por exemplo que é entrevistado em uma TV, ele pode falar uma série de inverdades, no entanto, o entrevistador poderá fazer o contra ponto e trazer a verdade á tona, fato este que não tem como acontecer nas redes sociais.

“O problema da internet é que não tem esse contra ponto, então é necessário fazer alguns filtros, mas é importante deixar claro que esses pontos já existem, só que eles atendem aos interesses e aos critérios que as plataformas definem como sendo importantes”, destacou Anahuac.

SUBMETIDOS À PLATAFORMAS INTERNACIONAIS

Ele deu um exemplo das pseudo pornografias, onde mulheres de seios de fora já são devidamente censuradas nas plataformas. O professor explicou que os sensores, especialmente no interior dos Estados Unidos, se ofendem “horripilantemente com os seios de fora”.

Segundo o analista, “no Brasil tem uma política um pouco mais social, um pouco mais relaxada neste critério”. Mas mesmo assim, ele disse que se uma mulher postar seus seios desnudos, ela será censurada imediatamente, mesmo não sendo um problema constitucional brasileiro, “mas nas plataformas é”, disse.

“Nós já nos submetemos a um conjunto de regras e censuras estabelecidas pelas grandes plataformas que não são brasileiras, que têm seus critérios, que têm sua cultura, que têm seus mecanismos, que interferem diretamente naquilo que a gente compartilha ou não, ou seja, ingerência estrangeira diretamente à nossa forma de pensar”, destacou.

PLATAFORMAS PARCIAIS

Anahuac Gil lembrou que é necessário a aprovação de Leis que crie um arcabouço legal, que responsabilize as plataformas de maneira pecuniária e criminal sobre o que não é verdade. Ele citou por exemplo que o Google, por ser uma empresa norte-americana e ser voltada ao pensamento de Direita, disponibiliza resultados de pesquisas com meias verdades sobre pensamentos de Esquerda, e assim favorecendo à linha conservadora.

“Quando você busca um termo específico tratando por exemplo de pensamento de Esquerda no Google, o Google gosta de colocar isso como algo que não é exatamente uma verdade plena, favorecendo os pensamentos de Direita, afinal de contas, o Google é uma empresa capitalista que adere aos princípios capitalistas, aos princípios norte-americanos, e então, ela facilita aquilo que para ela é mais conveniente e claro, que dificulta aquilo que não lhe é mais conveniente”, argumentou.

Ele defendeu a PL das Fake News e disse que países civilizados como Inglaterra e Alemanha já possuem regras neste sentido: “Chama-se: colocar na Lei, definir as regras do jogo e não deixar que a coisa corra solta da maneira como é atualmente”, frisou.

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