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VÍDEO: Engenheiro diz que novas técnicas de construção diminuem impactos ambientais e facilita mão de obra

As técnicas referem-se a obras com construção a seco, que tem estruturas industrializadas que podem ser montadas na obra, onde um dos sistemas mais usados é o Light Steel Frame

Por Luiz Adriano

11/03/2025 às 19h57 • atualizado em 11/03/2025 às 20h04

O engenheiro Fernando Figueredo, na sua coluna semanal ‘Diário de Obras’, no programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, nesta terça-feira (11), comentou a respeito do futuro das construções e como têm se difundido no Brasil nos últimos tempos. De acordo com o profissional, são técnicas que quando utilizadas, ajudam na mão de obra e facilita o trabalho pesado dos funcionários nas obras.

As técnicas citadas referem-se a obras com construção a seco, que tem estruturas industrializadas que podem ser montadas na obra, onde um dos sistemas mais usados é o Light Steel Frame. São obras que segundo Fernando, além de facilitar tempo e mão de obra, diminuem os impactos ambientais.

“Vai adiantar o processo de construção. Casas por exemplo que demoravam 6 meses, vão conseguir ser executadas em um mês. Isso é um ganho fantástico que é o tempo, o que mais se economiza na construção é tempo. Além disso, é um material a seco, não leva concreto, diminui a quantidade de água. Além disso, são paredes que elas podem ser preenchidas. Você pode preencer o centro dessa parede, dessa divisória com produtos que são eficientes naquele ambiente”, explicou.

Ele disse que tais espaços também podem ser preenchidos em draiwol “que é um gesso acartunado, que nada se diferencia da parede de alvenaria normal que a gente tem. São mais econômicos, são mais fáceis de usar”, destacou.

O problema da cultura construtiva – Fernando explica que em todo o Brasil já tem construções a seco, mas o problema é que ainda prevalece o estilo de 60, 70 anos atrás. “Isso é um problema principalmente na mão de obra. Os profissionais da engenharia trata isso como uma ‘cultura construtiva’. Mudou-se essa cultura, mudou-se materiais, a forma de construir, mas aquela cultura construtiva, a forma da construção ainda tá igual a décadas atrás, e isso é um problema porque atrasa o andamento da obra”, pontuou.

O engenheiro disse que as novas técnicas “facilitam o processo construtivo, a adequação e o treinamento de mão de obra”. “Resolve um dos problemas que a gente tem que é justamente a falta dessa mão de obra, que é um trabalho muito pesado, então, você vai diminuir as cargas para esses profissionais atuais”, frisou.

Roberto Justus – Um dos mais conceituados e empresários de sucesso do Brasil, Roberto Justus é CEO da maior empresa do ramo de construção em Light Steel Frame, no Brasil. Segundo o colunista, a Steel Corp está difundindo cada vez mais e se estendendo para o interior do país.

“Vai criar uma linha de produção que é capaz de suprir no Brasil todo”, completou o engenheiro.

Construção em Light Steel Framing – Foto reproduzida de www.usp.br – Foto: Acervo da pesquisadora Patrícia Farrielo

Para mais informações sobre construções civis, o internauta pode entrar em contato com Fernando Figueiredo por meio de seu Instagram: @fernandofigueiredos.

Fernando Figueiredo é engenheiro civil e professor do IFPB campus de Cajazeiras. Inscreva-se em seu canal do Youtube: Canal do Fernando Figueiredo.

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