“Não sou prostituta”, afirma mulher que fez sexo em banheiro da Câmara
Segundo a mulher, a vida dela se tornou um pesadelo desde que o caso foi divulgado no WhatsApp.
“Eu jamais me prostituiria”, afirmou a mulher que protagonizou cenas picantes em um banheiro da Câmara dos Deputados. Segundo a moça, que prestou depoimento ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol) na tarde desta quinta-feira (7/4), a vida dela virou de cabeça para baixo depois de imagens dela fazendo sexo com um homem serem divulgadas em um grupo de servidores da Câmara no WhatsApp.
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Durante mais de duas horas, ela relatou sua versão da história à polícia. Em seguida, conversou com a reportagem do Metrópoles. “Foi só um fetiche, uma brincadeira. Não houve nada demais. Jamais pensaria que o caso fosse ganhar tanta repercussão. As pessoas apontam para mim na rua, meu casamento está por um fio, meus chefes estão pensando em me demitir. Mas o que mais me preocupa é o meu filho, de 12 anos, e como isso pode afetar ele”, relatou.
A mulher, que já participou de campeonatos de fisiculturismo, atualmente trabalha em uma academia e afirma que não tem motivo para se prostituir. “Entro no trabalho às 6h e saio só à noite. Não tenho tempo nem para pensar nessas coisas. Se ganhasse o que disseram que recebo por programa, não precisaria trabalhar tanto.”
Quanto à investigação conduzida pela Polícia Legislativa, a mulher deseja que o inquérito acabe o quanto antes. “Não cometi nenhum crime. Tem gente que faz coisa muito pior. Só quero minha vida de volta”. Apesar de se sentir lesada, ela disse que não buscará o responsável pelos vazamentos, com medo de ficar ainda mais exposta. Segundo a mulher, as fotos foram mostradas para amigos, que acabaram por espalhar as imagens.
Investigação
Por meio de nota, a Polícia Legislativa informou que “o caso está em fase inicial de apuração, não sendo possível determinar ainda as acusações e as possíveis penalidades que podem ser aplicadas”. O advogado da mulher, Eduardo Côrtes, disse que não houve infração. “O fato não configura crime porque não foi presenciado por ninguém”, disse o defensor.
O discurso é diferente dos diálogos que a própria moça teve com um repórter que se passou por cliente. No WhatsApp, ela admitiu que cobra cachê de R$ 1 mil por um “relax”, disse que é “muito discreta”, “trata bem quem a trata bem” e marcou um encontro em um apartamento na Asa Norte. Ela chegou a recomendar que o programa fosse às 15h, para dar tempo de “fazer a digestão”.
Fonte: Metrópoles - https://www.metropoles.com/distrito-federal/nao-sou-prostituta-afirma-mulher-que-fez-sexo-em-banheiro-da-camara
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