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Secretário reage às críticas de bolsonaristas ao reajuste salarial dado pelo governador: ‘É incoerente’

Ele diz que está havendo fanatismo quase cego nas críticas, onde tudo o que vier do governador da Paraiba é tratado como 'coisa de comunista ou de esquerda'

Por Portal Diário

23/01/2022 às 15h31 • atualizado em 23/01/2022 às 15h40

Foto: Alyson Nunes/TV Cabo Branco

Policiais e bombeiros militares fazem protesto em João Pessoa (Foto: Alyson Nunes/TV Cabo Branco)

O secretário de Comunicação do Governo da Paraíba, Nonato Bandeira, falou que é ‘estranho e incoerente’ as críticas dos seguidores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Paraiba ao reajuste salarial que o governador João Azevêdo (Cidadania) concedeu aos servidores públicos estaduais, com índices que variam entre 10% e 31%, já valendo para os contracheques que sairão no final de janeiro.

“Chega a ser cômico os defensores políticos e ideológicos do presidente aqui em nosso estado combaterem um aumento histórico como esse, tanto em percentuais como em valores absolutos, enquanto o Governo Federal já disse que não vai dar aumento nenhum para os servidores federais, à exceção dos membros da Polícia Federal”, disse.

Nonato Bandeira disse que está ocorrendo, em determinados setores radicalizados da sociedade, um fanatismo quase cego nas críticas, onde tudo o que vier do governador da Paraiba é tratado como ‘coisa de comunista ou de esquerda’.

“Bobagens sem argumento fundamentado, a exemplo do combate ao atual reajuste salarial que vai aumentar em R$ 840 milhões anual a folha salarial do estado com o funcionalismo público. Numa leitura rápida, isso equivale simplesmente a oito Centros de Convenções iguais ao que estamos fazendo em Campina ou a 840 creches das 208 que vamos construir em todo estado”.


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Representantes dos policiais e bombeiros reunidos com o Governo do Estado (Foto: Divulgação/Secom)

O secretário falou que esse reajuste só foi possível ‘pela gestão fiscal equilibrada e responsável’ que o governador João Azevêdo empreendeu na Paraíba, colocando o estado entre os cinco do Brasil que possuem Rating A, a nota máxima atribuída pelo Tesouro Nacional e também agências de risco internacionais que orientam investidores.

Nonato ressaltou, ainda, que o resultado dessa gestão fiscal possibilitou investimentos significativos em obras e programas em todas as regiões paraibanas, acompanhado também da melhora de praticamente todos os índices econômicos e sociais nos últimos três anos.

“Mesmo com a pandemia, que já dura mais da metade de nosso mandato, nós conseguimos em apenas três anos avançar em quase todas as áreas, atestado por organismos nacionais e internacionais. Assim como atraímos novas empresas e geramos recorde de empregos todos os meses, nós praticamente dobramos o número de leitos nos hospitais, zeramos o número de cirurgias eletivas; saímos de 100 para 302 escolas em tempo integral; de 4 para nove restaurantes populares; de 22 para 34 Casas da Cidadania; criamos novos programas, como a Patrulha Maria da Penha, o Escritório Social e o Tá na Mesa; mantivemos os que estavam em andamento e hoje o Governo dialoga com a sociedade e seus representantes de maneira direta e sempre com muito respeito”, finalizou o secretário.

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