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VÍDEO: Psicóloga fala do perigo do vício de jogos eletrônicos para menores: “maioria dos pais nem olha”

A profissional disse que o excesso de jogos geral frieza entre a criança/adolescente e seus familiares

Por Luiz Adriano

03/08/2022 às 18h37 • atualizado em 03/08/2022 às 18h45

O programa Balanço Diário na TV Diário do Sertão da última segunda-feira (1º) entrevistou a mãe e educadora Cassiana Tardivo. Ela é do estado de São Paulo e é formada em psicologia e pedagogia.

A profissional discorreu sobre vários assuntos relacionados à criação de filhos especialmente na fase da adolescência. Ela deu destaque ao tópico ‘jogos eletrônicos’ e deixou um alerta aos pais.

Cassiana explicou que crianças e adolescentes que fazem uso de jogos eletrônicos, precisam usar de uma maneira saudável e com limitação, jamais deve haver uso excessivo, inadequado ou fora da faixa etária.

Ela pontuou que jogos mais violentos têm como alvo um público de mais de 18 anos, mas segundo a profissional, “hoje a maioria dos pais nem olha”.

EXCESSO GERA RELACIONAMENTO FRIO COM FAMILIARES

A psicóloga relatou que o perigo do vício e do acesso a jogos violentos, é que as crianças e adolescente se sentem dentro do jogo e a mente começa a achar que aquilo é real, porque segundo ela, o cérebro do menor ainda é imaturo. “Por mais que ela tenha noção de que é um jogo, essa criança tá há horas consumindo aquilo”, disse.

Em muitos casos a pedagoga falou que o comportamento vai se tornando “mais frio, mais indiferente”, com os familiares.

“Quanto mais real, mais esse adolescente vai querer jogar, e mais envolvido ele vai querer está e isso corta a ligação com a família”, destacou.

Cassiana Tardivo no programa Balanço Diário.

DESINTERESSE POR ATIVIDADES COTIDIANAS

A profissional explicou ainda que o desejo de jogar se torna bastante, que ajudar a mãe em casa, estudar, ler um livro, escrever, ou coisa do tipo, se torna desagradável.

Ela explica que o adolescente quer ter prazer no que faz. “A vontade começa ser cada vez mais inclinada por comportamento de jogar”, pontuou.

COMPROMETE UMA FUTURA GERAÇÃO

Cassiana Tardivo lembrou da importância de ensinar as crianças e adolescentes a enfrentar a vida como de fato ela é, e procurar tirá-los do vício e do descompromisso.

“Para viver a gente tem que estudar, trabalhar, assumir profissão, isso a vida ainda não mudou. A gente não fica sentado de pernas para o ar, ganha dinheiro e os boletos são pagos automaticamente. Criança vai precisar aprender assumir papéis sociais de produzir. Nós estamos criando adolescentes muito mais consumidores do que produtores”, ressaltou.

Veja a entrevista completa com a psicóloga Cassiana Tardivo:

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