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VÍDEO: Em última live, Bolsonaro critica atos terroristas e diz que buscou ‘alternativas’ à eleição de Lula

Pela primeira vez, Jair Bolsonaro comentou sobre os acampamentos de apoiadores que defendem golpe militar em frente aos quarteis do Exército e os atos de vandalismo e terrorismo ocorridos em Brasília

Por Portal Diário

30/12/2022 às 15h46 • atualizado em 30/12/2022 às 16h18

Nesta sexta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou a última live do seu mandato, que termina neste sábado (31). Durante mais de 50 minutos, ele fez uma ‘prestação de contas’ e falou sobe o atual momento político brasileiro.

Pela primeira vez, Bolsonaro comentou sobre os acampamentos de apoiadores que defendem golpe militar em frente aos quarteis do Exército e os atos de vandalismo e terrorismo ocorridos em Brasília, que resultaram na prisão de um apoiador que tentou implantar uma bomba em um caminhão de combuistíveis perto do aeroporto da capital federal. O presidente condenou os fatos ocorridos e disse que “nada justifica a tentativa de ato terrorista”.

Bolsonaro também reclamou de que os casos de violência política no Brasil são sempre atribuídos aos bolsonaristas. “Hoje em dia, se alguém comete um erro, é bolsonarista. Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista na região do aeroporto. O elemento que foi pego, graças a Deus, que não coaduna com nenhuma situação, mas classificam como bolsonarista. É o modo de tratar”, afirmou o presidente.

Apesar da queixa de Bolsonaro, foi o próprio suspeito, George Washington, quem relatou à polícia que participou de atos antidemocráticos realizados por apoiadores do presidente. Ele disse que sua intenção era iniciar um “caos” para incitar estado de sítio, e que agiu por motivação política.


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‘Alternativas’ à eleição

O presidente admitiu que passou os últimos dois meses buscando ‘alternativas’ à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ‘dentro das quatro linhas da Constituição’.

“Como foi difícil ficar dois meses calado, buscando alternativas”, afirmou ele. “Mesmo dentro das quatro linhas da Constituição, você tem que ter apoio. (…) certas medidas têm que ter apoio do Parlamento, do Supremo, das instituições”. Busquei dentro das quatro linhas se tinha alternativa para isso aí”, completou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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