VÍDEO: Presidente da AMASP sugere que os municípios devem ajudar a manter Núcleo Oncológico de Cajazeiras
Na avaliação de Roberto Bayma, ajuda financeira pode ser possível porque municípios não terão mais gastos com viagens e estadia dos pacientes em João Pessoa
Roberto Bayma, presidente da AMASP (Associação dos Municípios do Alto Sertão da Paraíba), sugeriu que os demais 14 municípios da região devem contribuir financeiramente para a manutenção do Núcleo Oncológico do Hospital Napoleão Laureano em Cajazeiras, projeto esse que está começando a sair do papel e em breve poderá estar atendendo aos pacientes na cidade.
Na avaliação de Bayma, essa ajuda financeira pode ser possível porque os municípios não terão mais gastos com as viagens e estadia dos pacientes em João Pessoa. Sendo assim, o dinheiro economizado pode ser aplicado na manutenção do Núcleo.
“Se você fizer o custo-benefício, todo município vai ter uma economia de 10, 12, 15 mil reais por mês. Cidades como Cajazeiras tenham uma economia, talvez, até de 100 mil reais por mês. Isso indo para a conta, tem como fazer a divisão”, falou o presidente.
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“Os municípios tem que chamar seus secretários de Finanças para que possam fazer um levantamento de custo-benefício porque, com certeza, cada um fará uma economia de valor que possa ser transferido para a manutenção desse núcleo na nossa região”, completou.
Bayma também levantou a hipótese da própria população colaborar financeiramente com o Núcleo. Ele citou como exemplo uma campanha que já foi feita pelo próprio Hospital Napoleão Laureano em João Pessoa, onde consumidores receberam, junto com a fatura de energia, um formulário para confirmar adesão à campanha autorizando desconto automático na fatura, no valor que lhe convinha, para ser repassado ao hospital.
“A gente tem que sentar e chamar as Câmaras de cada município, chamar as representatividades civis de cada cidade para que a gente possa fazer o povo entender que isso não é um gasto, isso é um investimento. Peçamos a Deus para que não precisemos desse serviço oncológico, mas se precisarmos, nós estamos nos resguardando de um sofrimento maior”, destacou o gestor.
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