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VÍDEO: A cada 10 bebês nascidos no Brasil, 1 nasce prematuro, diz obstetra; profissional alerta para prevenção

O médico Dr. Guilherme Carvalho do Instituto SIM, em Sousa, que é uma referência em toda a Paraíba, deu detalhes sobre a prematuridade e explicou como as mães devem agir em determinados casos como deslocamento de placenta, hipertensão, pré-eclampsia e outros

Por Luiz Adriano

11/12/2024 às 18h18 • atualizado em 11/12/2024 às 18h25

Em entrevista à TV Diário do Sertão, o renomado ginecologista e obstetra Dr. Guilherme Carvalho, professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e também coordenador do Instituto SIM (Instituto de Saúde Integrada da Mulher), falou sobre a Campanha do Novembro Roxo, que visa conscientizar sobre a prematuridade, termo utilizado para descrever um bebê que nasce antes de completar 37 semanas de gestação.

O médico falou que a prematuridade é extremamente comum e por isso é preciso trabalhar com a prevensão. Conforme os dados, no Brasil, 1 a cada 10 partos são de bebês prematuros.

O profissional da saúde disse que a prematuridade pode causar uma série de repercussões na vida da criança. Ele explicou que “é a principal causa de mortalidade em crianças nos primeiros 5 anos de idade, e que além de ser uma causa de mortalidade em bebês, também pode causar uma série de morbidades, aumentando o risco de tais crianças terem infecções, alterações cerebrais, paralisia cerebral, surdez, cegueira e outras complicações.

Dr. Guilherme Carvalho explicou sobre casos de pacientes que apresentam problemas como: deslocamento de placenta, hipertensão, pré-eclampsia e outros casos que segundo ele, são fatores que levam à prematuridade.

Imagem ilustrativa – Foto de Bayu Prakosa – reproduzida via pexels.com

Tem como evitar – O profissional relata que muitas vezes o parto prematuro acontece, mas ele ressalta que “tem como evitar”. “Para isso, toda gestante, toda mulher grávida precisa fazer entre 18 e 24 semanas de gestação, uma ultrassonografia para medir o colo do útero. Essa ultrassom deve ser endovaginal. Se o colo tiver menor que 25 milímetros, essa paciente tem um risco maior de parto prematuro, e ai essa paciente vai precisar usar Progesterona durante toda gestação para evitar essa prematuridade”, detalhou.

“É muito importante que a gente entenda a necessidade de conversar sobre a prematuridade, pelas complicações, pela prevalência que é muito alta e principalmente porque existem estratégias que podem ser feitas durante o pré-natal, para evitar que essa prematuridade aconteça”, finalizou.

Veja abaixo a entrevista na íntegra:

DIÁRIO DO SERTÃO

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