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VÍDEO: Heron Cid aponta incoerência em ação judicial que tenta barrar construção do Parque da Cidade em JP

A obra foi embargada desde o dia 26 de junho deste ano, em novembro foi liberada e no último dia 2 de dezembro o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) voltou a suspender. Nesta quinta-feira (12) a prefeitura de João Pessoa recorreu ao (STJ), na tentativa de retomar os serviços

Por Luiz Adriano

13/12/2024 às 19h21 • atualizado em 13/12/2024 às 19h34

Em comentário para a TV e Rede Diário do Sertão, o jornalista Heron Cid falou sobre a obra do Parque da Cidade, em João Pessoa, que foi embargada desde o dia 26 de junho deste ano, em novembro foi liberada e no último dia 2 de dezembro o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) voltou a suspender. Nesta quinta-feira (12) a prefeitura de João Pessoa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tentativa de retomar os serviços.

A determinação judicial foi com base em uma ação movida pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, que alegou riscos à fauna e à flora local.

Heron falou sobre as deciões judiciais e da ação da prefeitura da capital que teve que recorrer ao STJ. Para ele, há uma certa incoerência nos argumentos utilizados contra a realização da obra.

O local, conforme o profissional da imprensa, funcionou por muitos anos o Aeroclube de João Pessoa. “Foi um clube restrito para poucos e agora tem a possibilidade de ser espaço coletivo de todos”, disse o jornalista.

Ele falou que o argumento da justiça é que a instalação do Parque, mesmo oferecendo um ambiente que contém arborização, natureza e preservação, pode causar danos ao meio ambiente. “Entre esses danos, a interferência no habitat natural de corujas que moram naquela região, ou de outras vegetações que ainda existem lá”, detalhou.

Antigo Aeroclube – Foto: divulgação/Secom-JP

Heron destacou o argumento do Procurador do município, Bruno Nóbrega. Para Bruno, segundo Heron, no mesmo espaço onde “algum ou outro ambientalista fala em preservação do meio ambiente, funcionavam um Aeroclube com chegada e partida permanente de aviões, depois quando o Aeroclube já estava desativado virou um espaço para instalação de circos e até para shows musicais com grande presença de público”, disse.

“Ou seja, o espaço na visão desses opositores do Parque da Cidade pode ser tudo ou já pôde ser tudo, lugar de aviões, lugar de circo e também palco para eventos, pode tudo, menos um parque que tem natureza e preservação. E aí, inevitavelmente dá para dizer parafraseando a famosa frase: entre a terra e o céu há muito mais aviões poderosos sobrevoando do que a nossa vã filosofia é capaz de imaginar”, opinou Heron Cid.

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