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VÍDEO: ‘Imposto do pecado’ sobre refrigerantes não faz sentido, afirma diretor de relações da Coca-Cola

Victor Bicca vê com bons olhos a reforma tributária do Brasil, mas defende que alguns pontos sejam reavaliados antes da regulamentação

Por Luis Fernando Mifô

08/05/2024 às 18h05 • atualizado em 09/05/2024 às 10h44

Victor Bicca, diretor de relações governamentais da Coca-Cola Brasil e presidente do conselho diretor da Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), vê com bons olhos a reforma tributária, mas sugere que alguns pontos sejam reavaliados antes da regulamentação.

Durante o Simpósio Liberdade Econômica, Bicca conversou com o repórter José Dias Neto no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, no quadro Brasília em Destaque desta quarta-feira (8), e disse que a reforma tributária vem para trazer ‘um ambiente de negócios melhor’, mas ele citou, como exemplo, um ponto que deveria ser reajustado: a cobrança de imposto seletivo – chamado de “imposto do pecado” – sobre bebidas açucaradas não alcoólicas (refrigerante), que é o 4ª maior mercado de bebidas não alcoólicas do mundo.

“Já tivemos um avanço grande na aprovação da emenda constitucional ano passado. Mas agora, na regulamentação, existem alguns pontos que a gente precisa trabalhar com o Congresso para que eles sejam ajustados, e esse evento dá a oportunidade da gente já começar a fazer essa discussão”, disse.

Para Victor Bicca, o ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas não faz sentido porque, segundo ele, dados do próprio Governo Federal mostram que não há uma correlação causal direta entre o consumo de refrigerantes e o aumento da obesidade no Brasil nos últimos anos.

“Independente disso, o setor tem feito a parte dele com reformulação, redução do consumo da quantidade de açúcar dentro dos produtos, toda a parte de responsabilidade de marketing para não fazer propaganda para criança, toda a parte de vendas em escolas. Então, o Brasil é exemplo nesse trabalho de você efetivamente fazer com que a gente possa estar ajudando no combate à obesidade, que é um mal importante, mas é uma questão multifatorial e que a proposta desvirtua um pouco a realidade do país”, avalia o diretor.

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