Dólar tem maior queda diária em dois meses e fecha a R$ 5,52
Segundo os investidores, o indicador veio acima das expectativas, mas não alto o suficiente para pressionar o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) a antecipar a alta de juros da maior economia do planeta
Ajudado pelo clima no exterior, o dólar teve a maior queda diária em dois meses e voltou a ficar próximo de R$ 5,50.
A bolsa de valores recuperou-se das perdas dos últimos dias e teve a primeira alta semanal, após duas semanas seguidas de queda.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (05) vendido a R$ 5,523, com recuo de R$ 0,083 (-1,49%).
Na mínima do dia, por volta das 15h30, a cotação chegou a cair para R$ 5,50.
Essa foi a maior queda para um dia desde 9 de setembro, quando a moeda norte-americana tinha caído 1,8%.
Com o desempenho desta sexta-feira (05), a divisa encerrou a semana, que foi mais curta por causa do feriado de Dia de Finados, com queda de 2,12%.
Em 2021, o dólar acumula alta de 6,44%.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela recuperação.
O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 104.824 pontos, com alta de 1,37%.
Apesar desta quinta-feira (04), o indicador ter atingido o menor nível em quase um ano, a valorização desta sexta-feira (05) foi suficiente para fazer o índice encerrar a semana com alta de 1,28%, interrompendo duas semanas consecutivas de perdas.
Mesmo com a alta desta semana, o Ibovespa acumula perda de 11,93% desde o início do ano.
Dois fatores aumentaram o otimismo no mercado internacional nesta sexta-feira (05).
O primeiro foi a forte criação de empregos nos Estados Unidos em outubro.
Segundo os investidores, o indicador veio acima das expectativas, mas não alto o suficiente para pressionar o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) a antecipar a alta de juros da maior economia do planeta.
O segundo fator que ajudou o mercado global foi a divulgação de que uma pílula desenvolvida pela Pfizer reduziu em 89% o risco de hospitalização ou de morte em pacientes adultos com comorbidade para a covid-19.
No Brasil, o leilão da frequência 5G e a divulgação de balanços de empresas com crescimento no lucro impulsionaram a bolsa local.
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