VÍDEO: Assessor de investimentos explica o que muda para o trabalhador com a correção do FGTS pela inflação
Novo sistema prevê corrigir o FGTS pelo IPCA quando o valor da inflação mensal for maior do que o da correção do fundo
No quadro Economia do programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, dessa sexta-feira (14), o assessor de investimentos Elan Nascimento explicou quais mudanças virá para o trabalhador com a correção do FGTS pela inflação.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quarta-feira (12) que a correção dos novos depósitos feitos por empresas para os trabalhadores no Fundo de Garantia de Tempo de Serviço precisará ser feita, no mínimo, pela inflação oficial do país, que é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Elan explicou que atualmente o FGTS tem um rendimento igual ao valor da taxa TR (Taxa Referencial), que tem tem variação mensal, mais 3% ao ano. Ele afirma que a mudança é positiva para o trabalhador e diz como ficará com a nova regra.
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“O que vai mudar é que, naquele mês onde a inflação for maior do que a rentabilidade mensal do FGTS, o FGTS vai ser corrigido pela inflação e não só por essa rentabilidade que existe hoje em dia. Na prática, essa correção do GTS pelo IPCA ela representa um ganho em relação as regras atuais, porque isso vai garantir uma maior proteção naqueles anos onde a inflação for muito alta”, disse.
Segundo ele, nos anos que a inflação era muito alta, a rentabilidade do FGTS acabava ficando corroída pela inflação, com a nova regra isso não irá mais acontecer.
“O ganho do FGTS vai ser, pelo menos, igual a inflação e isso vai preservar o poder de compra do que está sendo gerado no saldo do FGTS. Essa nova regra traz ganhos para os trabalhadores porque protege a rentabilidade do FGTS”, afirmou.
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