VÍDEO: “Alta da inflação foi motivada pelo preço dos alimentos e gasolina”, aponta assessor de investimentos
Segundo Elan Nascimento, os alimentos subiram 7,6%. Enquanto o combustível subiu 9,7%, em 2024
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (10), a inflação do ano passado terminou em 4,8%. Com a variação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ultrapassa o teto da meta.
Na coluna Economia do programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o assessor de investimentos Elan Nascimento avaliou que a alta na inflação do ano passado foi por consequência do aumento nos preços, especialmente dos alimentos e da gasolina. De acordo com Elan, os alimentos subiram 7,6%, enquanto o combustível subiu 9,7% em 2024.
O especialista destacou também os dados acerca da Balança Comercial brasileira, que são as exportações, menos as importações.
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No ano de 2024, o saldo positivo da balança foi de 74,55 bilhões de dólares. Mas com um recuo de 24,6%, se comparado ao ano anterior.
O Brasil, no ano de 2024, exportou cerca de 337 bilhões de dólares e importou 262 bilhões. Um saldo de 74 bilhões, mas inferior ao ano anterior.
Pela primeira vez na história, o petróleo foi o produto mais exportado. De acordo com Elan Nascimento, a soja e o minério de ferro eram os que ocupavam os primeiros lugares.
A produção industrial também foi um tema ressaltado por Elan. Ela registrou queda de 0,6% em novembro do ano passado, de acordo com os dados da quarta-feira (8) do IBGE, mas com alta de 3,2% em comparação ao mesmo período de tempo do ano anterior (janeiro a novembro de 2023).
“No fim do ano, ocorreram turbulências do mercado financeiro fazendo o Brasil registrar em dezembro a maior saída mensal de dólares de toda a história, saindo do país cerca de 28 bilhões de dólares e entrando apenas dois. Um saldo negativo de 26 bilhões. Já o dólar nesta primeira semana de 2025 está no efeito montanha russa. Caindo e subindo muito durante a semana.”
As vendas no varejo no mês de novembro também tiveram seus dados divulgados esta semana pelo IBGE. A divulgação ocorreu na quinta-feira (9). Houve uma queda na passagem de outubro para novembro de 0,4%.
De acordo com Elan Nascimento, isso foi influenciado principalmente pela queda nas vendas de móveis e eletrodomésticos. “Só que se a gente for pegar o acumulado dos onze meses de 2024 [de janeiro a novembro], a gente tem uma alta de 5%”, explica.
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