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VÍDEO: Tom ‘moderado’ de Trump e capital estrangeiro reduziram o dólar no Brasil, aponta Elan Nascimento

No quadro Economia, do programa Olho Vivo, Elan Nascimento avaliou os primeiros impactos imediatos na economia global após a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Por Luis Fernando Mifô

24/01/2025 às 17h08 • atualizado em 24/01/2025 às 17h10

No quadro Economia desta sexta-feira (24), no programa Olho Vivo, o assessor de investimentos Elan Nascimento avaliou os primeiros impactos imediatos na economia global após a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorreu na segunda-feira (20).

Segundo Elan, embora o presidente norte-americano tenha prometido uma política comercial agressiva, com imposição de tarifas sobre produtos estrangeiros e forte desregulação de empresas e mercados, até agora não foi tomada nenhuma iniciativa na prática. Pelo contrário, Trump estaria adotando um tom mais moderado, sobretudo na relação com a China.

O que foi feito por enquanto, segundo Elan Nascimento, foi uma ordem executiva para que as agências federais norte-americanas comecem a estudar uma ampla lista de questões comerciais que podem, eventualmente, resultar em cobrança de impostos sobre mercadorias da China, Canadá, Mexico e outros países nos próximos meses.

“Essa decisão sugere que Trump está adotando uma abordagem mais cautelosa no tocante às tarifas, até porque outros países também prometem retaliar impondo suas próprias tarifas”, avalia o colunista Elan Nascimento.

Contudo, quando os analistas comerciais e o governo brasileiro esperavam um aumento do dólar após a posse de Donald Trump, o que houve foi redução gradativa da moeda, que nesta sexta-feira fechou em R$ 5,86.

“Os fatores que nós elencamos como os responsáveis por isso, são certamente esse tom mais moderado de Trump no tocante à imposição de tarifas e também porque essa foi uma semana em que entrou bastante capital estrangeiro aqui no Brasil. Quando nós temos uma entrada positiva de dólar no país, a gente tem um aumento da dolarização de alguns produtos, por conta da oferta da moeda; e quando isso ocorre, acaba levando o real a se valorizar”, explica Elan.

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