VÍDEO: Engenheiro cita importância da exploração de petróleo no Rio Amazonas, mas com consciência ambiental

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na última quarta-feira (12), que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) precisa autorizar a Petrobras a perfurar poços em busca de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas (FZA-M-59), na Margem Equatorial, no Litoral do Amapá.

O Rio Amazonas é o maior do mundo e nele concentra-se uma grande quantidade de petróleo. Inclusive, países vizinhos, como a Guina Francesa, que fica na mesma foz, já faz essa exploração.

O engenheiro Fernando Figueiredo disse em sua coluna Diário de Obras, no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, que falta objetividade nas leis ambientais. Segundo Fernando, quando a lei não é clara, fica ao critério de quem a aplica.

Figueiredo também destaca o benefício econômico que esse projeto traria para o país. “É petróleo, é nítido que todos os países que têm uma abundância em petróleo conseguem recursos absurdos”.

Trecho da Foz do Rio Amazonas (Foto: Embratur/Portal da Copa)

Fernando ressalta, no entanto, que se houver exploração, que seja de maneira consciente, sem prejudicar a natureza. “Seja explorado da forma mais ecológica possível. Como vai ser um recurso gigante que vão adquirir com a exploração de petróleo, parte desses recursos que seja inserido na preservação da própria foz do Rio Amazonas e na proteção. O medo que dá, enquanto profissional da área, é a gente vê alguns filmes repetidos. Por exemplo, o que aconteceu lá em Minas Gerais com Brumadinho tinha que, obrigatoriamente, ter investimento em proteção. Talvez a maior tragédia ambiental da história do Brasil, que foi o Rio Doce, um dos maiores rios do país, ele morreu. O rio foi soterrado. Isso é um absurdo”.

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