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VÍDEO: Professor diz que para se tornar um bom leitor é preciso começar a ler mesmo sem vontade

Com base no pensamento: "O imperfeito feito é melhor do que o perfeito nunca feito", o docente disse que a ideia é começar "mesmo que aquele processo ele não gere prazer necessariamente"

Por Luiz Adriano

24/02/2025 às 19h22 • atualizado em 24/02/2025 às 19h29

Em mais uma edição do quadro Diário Educação, no Programa Olho Vivo da TV e Rede Diário do Sertão, nesta segunda-feira (24), o professor e escritor, Ivo Lavor, da cidade de Iguatu, no Centro-Sul cearense, falou sobre a leitura e deu dicas de como se tornar um bom leitor.

Primeiro que tudo, o docente disse que é necessário quebrar alguns estereótipos, tipo, crenças como “eu não gosto de ler”. Ele relata que há pessoas que defendem tal pensamento, porém nunca leram.

“A gente vai alimentando essas crenças e a gente vai dando tanta credibilidade a isso que de fato, isso se torna uma coisa real. Você consegue acessar outro sentimento quando você tira a chave. Ai você faz o seguinte questionamento: ‘mas por que eu não gosto de ler?'”, refletiu o professor.

Ivo disse que geralmente existe algum tipo de literatura que o indivíduo acaba se adaptando, exemplo: fofoca. “Não espere que você tenha prazer para você iniciar a leitura, porque não é por ai que as coisas funcionam, não é dessa forma que nós nos desenvolvemos”, frisou.

Ele citou uma frase de um pensador que diz: “Não é aquilo que te dar prazer que te realiza, mas é o que te realiza que pode te proporcionar um prazer”. Com base no tal pensamento, o educador falou que a leitura ela pode não ser um ato prazeroso, mas mesmo assim pode permitir que o cidadão venha a ter prazer.

Outro pensamento destacado por Ivo Lavor foi o seguinte: “O imperfeito feito é melhor do que o perfeito nunca feito”, dando assim ênfase para a necessidade de iniciar a leitura mesmo sem vontade.

“A ideia é que eu comece mesmo que aquele processo ele não gere prazer necessariamente”, pontuou.

Baixa procura pela leitura no Brasil – O professor disse que no Brasil não há políticas públicas que incentive a leitura. Ele se queixou que por mais que haja tais políticas dentro das escolas, não há uma disseminação porque “muitas vezes o próprio professor não é um leitor”.

“O ser humano ele vive de referências. Não adianta eu dizer para meu aluno que ele tem que ler, se eu mesmo, como professor, não sou um leitor”, disse Ivo Lavor.

Por último, o professor criticou o excesso de uso das telas e a falta de leitura de livros. Ele enfatizou que o “devorar os livros”, trará resultados bastante positivos.

“Eu acho que a gente precisa nos unir de forma sistêmica para que nós possamos construir essa cultura, porque não é uma cultura brasileira e nem dos países em desenvolvimento. Ao invés de estarmos consumindo telas, consumindo informações que são frívolas, que passam, nós precisamos devorar os livros, porque eles sim, vão fazer com que a gente possa alçar voos maiores, com que nós possamos ter um real desenvolvimento”, concluiu.

PROFESSOR IVO LAVOR

Ivo Lavor é coordenador acadêmico das Faculdades Integradas do Ceará – UniFIC, em Iguatu-CE. Ele também trabalha com formação de professores e é escritor.

O cearense tem 45 anos de idade e 25 de carreira na área da docência. Nessas duas décadas e meia, Ivo já exerceu várias funções como gestor de escola, desenvolveu várias atividades desde a alfabetização, EJA, técnico da educação, entre outros. Hoje, ele atua com mais ênfase no ensino superior e na pesquisa.

CLIQUE AQUI e acesse o Portfólio do professor Ivo Lavor.

Para encontrá-lo nas redes sociais, basta acessar o Instagram @ivolavor.oficial – e no Youtube, Ivo Lavor.

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