VÍDEO: Astrofísico alerta: ‘tempestades solares podem devastar todo sistema de comunicação da terra’
"Se hoje recebêssemos uma onda solar igual a de 1859, a humanidade seria catapultada para uma época que não se tinha eletricidade”, alertou Alexandre Candido, físico da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Recente pesquisa realizada por vários cientistas ao redor do mundo apontam que as tempestades solares de extrema intensidade podem danificar as redes elétricas do planeta e causar danos fatais aos cabos submarinos intercontinentais que distribuem a internet pelo mundo.
O físico da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Alexandre Candido, durante sua participação no Diário News da TV Diário do Sertão, desta terça-feira (05), explicou como as tempestades solares acontecem e dos danos que podem ocasionar no sistema de comunicação da terra.
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Em março de 1989, o planeta terra foi atingido por uma massa descomunal de partículas do sol, equivalente ao tamanho de 36 Terras (planeta), após uma erupção solar. A potência dessa ejeção de massa coronal foi equivalente a energia de milhares de bombas nucleares explodindo ao mesmo tempo.
O distúrbio gerou auroras boreais no céu do Hemisfério Norte e derrubaram a rede elétrica de Quebec, no Canadá. Em menos de dois minutos, o sistema apagou e permaneceu inoperante por mais de 9 horas, gerando um prejuízo de mais de 40 bilhões de dólares.
A pior e mais poderosa tempestade solar geomagnética que atingiu a Terra, que se tem registro, ocorreu em 1859. O fenômeno interferiu na rede de telégrafos – interrompendo a comunicação entre EUA e Europa. Alguns sistemas telegráficos continuaram a enviar e receber mensagens, apesar de ter sido desligado de suas fontes de alimentação.
Em 2012, uma super tempestade solar passou de raspão na Terra. Segundo cientistas, caso a Terra tivesse sido atingida pela gigantesca massa de plasma solar, o prejuízo seria da casa dos 2 trilhões de dólares.
Segundo o astrofísico Alexandre Candido, se um evento da mesma magnitude nos atingisse hoje, causaria danos catastróficos no sistema de comunicação e elétrico do planeta.
“Se hoje recebêssemos uma onda igual a de 1859, a humanidade seria catapultada para uma época que não se tinha eletricidade”, alertou Alexandre.
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