ALPB aprova concessão de Título de Cidadã Paraibana a professora Maria Cristina Basílio Crispim da Silva
A aprovação do Projeto de Lei 3.589/22, de autoria do deputado Jeová Campos, aconteceu, de forma unânime, na sessão legislativa desta terça-feira (12)
A Professora Doutora Maria Cristina Basílio Crispim da Silva, da Universidade Federal da Paraíba, será contemplada com o Título de Cidadã Paraibana. A aprovação do Projeto de Lei 3.589/22, de autoria do deputado Jeová Campos, aconteceu, de forma unânime, na sessão legislativa desta terça-feira (12). A Professora Doutora Maria Cristina é Portuguesa de nascimento, mas tem vínculos históricos com a Paraíba e tem um trabalho excepcional na área de Ecologia. “Ela tem uma brilhante pesquisa no ambiente marítimo, com vínculos profundos e relevantes com o nosso Estado e tem uma biografia que a credencia para receber essa honraria”, justificou o parlamentar na defesa de sua iniciativa.
Jeová destacou que a professora Cristina Crispim com sua sabedoria,inteligência e humildade, vem desenvolvendo trabalhos importantes do litoral ao sertão.“Contudo, é preciso a sensibilidade e vontade política para que um dos seus maiores projetos seja realmente realizado, que é o saneamento ecológico, através de wetlands, fossas ecológicas, biodigestores, reuso de águas residuais, entre outros mecanismos” desatacou Jeová, lembrando que a professora se dispõe a apresentar a ALPB soluções acessíveis, sustentáveis, modernas e exequíveis para resolver problemas de qualidade das águas, acessibilidade,saúde pública, renda, entre outros aspectos de melhoria de qualidade de vida das pessoas.
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“Nossa gratidão à Professora Doutora Cristina Crispim pela dedicação ao nosso Estado, promovendo conhecimento de ponta e despertando os alunos para a pesquisa com o intuito de realizá-las para o bem comum promovendo, dessa forma, o despertar do cidadão para a qualidade vida, voluntariedade para aplicar conhecimento, seriedade no compromisso de formar seu aluno como cidadão atuante na sociedade. Por isso, o título de cidadania paraibana é uma acolhida, uma singela homenagem de reconhecimento público, um abraço afetuoso dessa paraibana de Portugal que elegeu o recanto mais bonito do Brasil para sua morada e sua missão de Professora”, reiterou Jeová.
Breve resumo
A homenageada nasceu na cidade de Setúbal (Portugal), em 01 de fevereiro de 1963 e em 1977 chegou de Portugal diretamente para João Pessoa, acompanhada de seus pais, Sr. Joaquim Virgílio Crispim e Sra. Maria da Conceição Kerkebye da Silva Basílio Crispim. Vieram para o Brasil após o pai ter perdido o emprego, depois da Revolução dos Cravos. Ela é viúva do Sr. Roberto Antonio da Silva com quem teve quatro filhos, todos brasileiros e paraibanos, e desde então vive na capital paraibana. Cursou sua graduação na Universidade Federal da Paraíba -UFPB, em Ciências Biológicas (1982 a 1987). Realizou vários estágios enquanto estava na graduação, sendo importante destacar – comportamento animal, com a Profª. Carmen Alonso, zooplâncton estuarino/marinho, com o Prof. Gilberto Pekala, e em zooplâncton de água doce, com a Profª. Takako Watanabe. Em 1988, retornou à Portugal onde fez o Doutorado em Ecologia e Biossistemática, na Universidade de Lisboa, Portugal e retornou ao Brasil, em 1998. Na Universidade Federal da Paraíba – UFPB ela atuou primeiro como Professora Substituta, em 2001 e, depois, como Professora Efetiva, em 2002, no Departamento de Sistemática e Ecologia do Centro de Ciências Exatas e da Natureza.
Desde 2001 que trabalha nos programas de graduação em Ciências Biológicas e em pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente-PRODEMA e em Ciências Biológicas, permitindo iniciar a pesquisa com o apoio de alunos. Atualmente atua apenas no PRODEMA. “A trajetória da professora Maria Cristina como docente é uma declaração de amor ao ensino e à pesquisa. Ela, além de professora de sala de aula, vai até às comunidades mais carentes levando seus orientandos e pesquisas a serem aplicadas; auxilia projetos; está sempre disponível. Quando alguém pergunta quanto ela cobra pelo trabalho, recebe a resposta: “sou paga pela UFPB para isso: ser professora”, destaca Jeová.
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