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VÍDEO: 43 cidades da Paraíba, sendo 10 no Sertão, correm risco de desastre ambiental, aponta estudo

Os municípios paraibanos estão suscetíveis a desastres ambientais associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, de acordo com um mapeamento realizado pelo Governo Federal

Por Luis Fernando Mifô

21/05/2024 às 17h24 • atualizado em 21/05/2024 às 19h32

43 municípios da Paraíba estão suscetíveis a desastres ambientais associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, de acordo com um mapeamento realizado pelo Governo Federal. Dez desses municípios ficam no Sertão do estado. São eles: Coremas, Nova Olinda, Patos, Pombal, Santa Luzia, São Bento, São João do Rio do Peixe, São José da Lagoa Tapada e Sousa (abaixo você pode conferir a lista completa e qual risco o município corre).

Ao todo, o Governo Federal mapeou 1.942 municípios brasileiros que correm risco de algum desastre ambiental, o que representa quase 35% do total. Ainda de acordo com o estudo, mais de 8,9 milhões de brasileiros moram nas áreas de risco.

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República.

Os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

Cidadas da Paraíba com risco de algum desastre ambiental

Cidadas da Paraíba com risco de algum desastre ambiental

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Populações pobres

De acordo com a nota técnica do estudo, as populações pobres estão mais suscetíveis a sofrerem com os desastres ambientais no Brasil. A urbanização rápida e desordenada, assim como a segregação sócio-territorial são apontadas como causas desses problema porque têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas.

“Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

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