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VÍDEO: Pneumologista diz que retorno das fogueiras nas festas juninas pode aumentar crises respiratórias na PB

Em entrevista ao programa Hora H, transmitido na TV Diário do Sertão, o médico Thiago Fagundes disse que os riscos que os pacientes acometidos de problemas respiratórios aumentam com o retorno das fogueiras

Por José Dias Neto

05/06/2024 às 15h53 • atualizado em 05/06/2024 às 15h57

Especialistas em pulmão vêem com certa preocupação a revogação da lei que proibia fogueiras na Paraíba. A manifestação acontece após a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) revogar, na manhã desta terça-feira (04), a lei que proibia fogueiras em espaços urbanos durante as festividades juninas, principalmente no São João e São Pedro. A norma estava em vigor desde a pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista ao programa Hora H da Rede Mais, transmitido na TV Diário do Sertão, na noite desta terça-feira (04), o médico pneumologista Thiago Fagundes disse que os riscos que os pacientes acometidos de problemas respiratórios aumentam com o retorno das fogueiras nas festividades juninas.

”A gente tem um grande número de pacientes que tem doença pulmonar crônica, como asma, bronquite crônica ou pneumonia recente. A gente sabe que estão expostos a qualquer tipo de gás, fumaça que é liberada pelos fogos de artifício ou fogueira, a gente sabe que acaba se concentrando no ar e piora a questão dos sintomas e o paciente pode ter uma crise, precisando até mesmo de ser socorrido a urgência”, disse.

Fogueira no período junino. Foto: Reprodução da internet

De acordo com o pneumologista os riscos que os pacientes estão expostos são relacionados à fumaça que os fogos e as fogueiras produzem.

”Os riscos é isso ficar uma cortina de fumaça naquela região e expor uma grande população a esse tipo de risco. Quando a gente tá em ambientes abertos, como na zona rural, a gente sabe que de certa forma essa fumaça não fica ali acumulando, deixando as pessoas expostas a isso. Por exemplo, fazer uma fogueira numa rua, num ambiente mais próximo, a gente sabe que isso vai atingir um grande número de moradores daquela região”, afirmou.

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