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VÍDEO: Pré-candidata a desembargadora do TJPB defende valorização da advocacia e ‘humanização’ do Judiciário

Com 15 anos de atuação, Nevita Luna colocou seu nome na disputa por uma vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba pelo quinto constitucional

Por Luis Fernando Mifô

01/07/2024 às 16h05 • atualizado em 01/07/2024 às 16h16

Em maio deste ano, a advogada Nevita Luna colocou seu nome na disputa por uma vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pelo quinto constitucional, um instrumento do Poder Judiciário que garante 20% das vagas de determinados Tribunais a integrantes do sistema de Justiça que não sejam da carreira da magistratura, como membros do Ministério Público e advogados.

Em participação no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão nesta segunda-feira (01), Luna afirmou que, se for eleita, pretende se dedicar à valorização do profissional de Direito e à ‘humanização’ do Poder Judiciário.

“Eu sempre quis ser advogada, tive ações de grande impacto na comarca de Patos, tenho muito apreço pelo Sertão, conheço as dores dos meus colegas da Defensoria, procuradores, advogados privados. E é exatamente porque eu conheço essas dores, que na condição de desembargadora eu quero levantar essa bandeira de valorização da nossa classe e contribuir com um Judiciário mais humano, mais efetivo, mais eficaz para toda a sociedade”, declarou.

Um Judiciário mais ‘humanizado’ é a principal bandeira

“Que o Judiciário não espere que o jurisdicionado o procure. Mas ele, enquanto instituição que carrega a Justiça, se dirija ao jurisdicionado com uma série de políticas mais efetivas, como a reinstalação de fóruns cíveis que hoje estão fechados; a criação de uma Justiça itinerante a partir de um ônibus com juiz, promotor e defensor público; que leve a justiça até as áreas mais carentes e inóspitas do nosso estado”, detalhou a advogada.

Advogada Nevita Luna (Foto: Arquivo Pessoal/Instagram)

Com 15 anos de atuação, Nevita Maria Franca Luna é especialista em Direito de Família, professora e palestrante. Possui Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com estágio de pesquisa na Universidade Laval, no Canadá. Possui também Graduação e Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ela defende que o Poder Judiciário se aproxime da população – sobretudo a mais carente – com políticas de atuação efetiva e que possa equilibrar a razão com a sensibilidade.

“Se a própria origem da palavra sentença vem do verbo latino sentire, é importante que o Judiciário se abra aos sentimentos humanos, às dores da população. Ele precisa conciliar a racionalização dos processos com esse viés de humanidade, de sentimento, para não se distanciar da população. Uma vez que hoje estamos tão imersos num mundo de inteligências artificiais, é preciso valorizar o homem, a condição humana, senão facilmente seremos substituídos por máquinas que pré-dizem as sentenças, os julgamentos, os resultados”, disse a pré-candidata..

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