VÍDEO: Justiça retoma audiência e julgamento do Padre Egídio por desvios no Hospital Padre Zé, em João Pessoa
A audiência ocorreria no dia 13 de junho, porém foi adiada após a justiça acatar alegação de uma das rés de que só teria tido acesso a parte da denúncia do Ministério Público, o que comprometeria a sua defesa
O Tribunal de Justiça da Paraíba retoma, nesta sexta-feira (12), a audiência de instrução do processos relativos ao esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do Hospital Padre Zé. Os réus, Egídio de Carvalho, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas participarão de forma virtual.
A audiência ocorreria no dia 13 de junho, porém foi adiada após a justiça acatar alegação de uma das rés de que só teria tido acesso a parte da denúncia do Ministério Público, o que comprometeria a sua defesa.
O jornalista Wallison Bezerra trouxe detalhes da retomada do julgamento durante participação no programa Olho Vivo da TV e Rede Diário do Sertão nesta sexta-feira (12).
Conforme os autos, os atos ilícitos teriam sido desvio de verbas destinadas a programas sociais essenciais como distribuição de refeições a moradores de rua, amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o Exame Nacional de Ensino Médio, cuidados a pacientes com Aids, entre outros. Além disso, as operações ilícitas teriam afetado gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas.
Operação – A primeira fase da operação ‘Indignus’ foi deflagrada em outubro do ano passado, com a participação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco/MPPB), da Polícia Civil, da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds), da Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba (Sefaz) e da Controladoria-Geral do Estado da Paraíba (CGE).
Inicialmente, a Operação foi instaurada para investigar a suspeita de um esquema de desvio de verbas do Hospital Padre Zé e o desaparecimento de mais de 100 celulares que tinham sido doados à Instituição, para que o dinheiro da venda dos produtos se revertesse em benefícios ao hospital.
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