VÍDEO: Engenheiro explica sobre instalação desenfreada de antenas de celular nas cidades
O profissional falou sobre o pedido dos prefeitos paraibanos junto à Famup, que se juntou à Abrintel para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a proliferação das antenas
Na coluna semanal Diário de Obras desta sexta-feira (3), no programa Olho Vivo da TV e Rede Diário do Sertão, o engenheiro civil Fernando Figueiredo falou sobre o pedido dos prefeitos paraibanos junto à Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), que se juntou à Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel) para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a proliferação desenfreada de antenas de celular nas cidades.
Fernando explicou que a decisão que limita a quantidade de antenas já foi proferida pelo STF. Ele disse que com a expansão da 5G, as operadoras e em especial as detentoras dessas antenas nos municípios, quiseram resguardar seus patrimônios, visando o futuro, ou seja, com um entendimento de que eles podem necessitar de uma demanda de equipamentos, passam a evitar compartilhar suas antenas, o que segundo o profissional, “consequentemente vai aumentar a quantidade de antenas nas cidades”
“Em resumo, basicamente é que antenas num perímetro de 500 metros vão ser obrigadas a compartilhar o seu material. Aquela antena que pertencia a uma operadora ela vai ser obrigada a compartilhar com as demais que estejam em um perímetros de 500 metros”, pontuou.
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Fernando Figueiredo lembrou que a 5G “está só no começo”, o que segundo ele, “a tendência é que aumente realmente a quantidade de antenas em um curto período de tempo”.
Ele citou alguns pontos que as instalações das antenas acabam gerando consequências negativas para a população, como por exemplo: a parte ambiental e a questão urbanística. Fernando lembrou que no fator urbanismo gera poluição visual, e quanto às consequências ambientais ele falou da grande irradiação provocada pelos equipamentos que geralmente são instalados em locais elevados como serras, montes e morros.
5G
O engenheiro explicou sobre o sinal 5G. Ele disse que a 5ª geração de tecnologia celular sem fio exige uma conexão maior, porque o tipo de transmissão precisa de um espaço menor entre as antenas. “Essas empresas precisam de antenas mais próximas, cobrindo o maior número possível, então, a tendência é que a gente tenha antenas menores e dentro das cidades”, disse o profissional
Fernando falou também da necessidade do uso da internet e ressaltou que a ideia da proibição do STF no quesito de que num perímetro de 500 metros, as antenas vão ser obrigadas a compartilhar o seu material em rede, trata da ideia de otimizar os espaços. “É aquela situação, você não pode ficar sem essas antenas. Como você fica se todo mundo usa celular?”, questionou.
O colunista falou ainda sobre a situação do Morro Cristo Rei em Cajazeiras que é uma demanda discutida entre a populaçao em relação à quantidade de antenas no local. Veja o comentário completo no vídeo que está no topo da matéria.
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