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VÍDEO: Engenheiro cita disputas entre cidades do Sertão e vê necessidade de criar zona metropolitana

O colunista abordou o tema ao comentar sobre o pacote de obras anunciado pelo governador João Azevêdo para Cajazeiras, Sousa, Patos e demais cidades da Paraíba

Por Luiz Adriano

14/01/2025 às 18h10 • atualizado em 14/01/2025 às 18h23

Na coluna semanal Diário de Obras desta semana, no programa Olho Vivo da TV e Rede Diário do Sertão, o engenheiro civil Fernando Figueiredo falou sobre o Pacote de obras anunciado pelo governador João Azevêdo (PSB) nessa segunda-feira (13), que ultrapassa R$ 11 bilhões de investimentos em obras espalhadas por todo o estado.

“É realmente um avanço para a Paraíba e a gente espera que as obras sejam concretizadas, que tenha começo, meio e que sejam entregues”, disse Fernando.

Ele falou sobre o Centro de Convenções do Sertão da Paraíba que será na cidade de Patos, cuja obra terá investimentos de R$ 45 milhões do Governo do Estado e falou que tecnicamente, a obra poderá ser entregue até o fim do mandato de João Azevêdo, no entanto, ele explica que a realidade de obras públicas, geralmente diferem o período lógico.

“Pela experiência que vejo nas obras, é bem capaz de perdurar pelo menos uma década. Isso é muito triste. A gente sabe como as obras públicas funcionam, os imprevistos, mas a gente espera que vá no prazo. A ideia é que esses cronogramas eles venham para essas obras serem finalizadas em até 2 anos”, disse o profissional.

O engenheiro comentou também sobre a construção do Museu de Arqueologia, com recursos na ordem de R$ 20 milhões, em Cajazeiras, e a construção do Museu, reforma e requalificação do Monumento Natural Vale dos Dinossauros, em Sousa, que terá recursos de R$ 18,4 milhões do governo.

DISPUTA

Fernando vê as divisões de obras como uma certa disputa entre as cidades sertanejas. Ele deu o exemplo da região metropolitana do Cariri cearense, que antes havia uma rivalidade entre Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, mas após ser formada a Região Metropolitana do Cariri, que abrange além dos três municípios, outras nove cidades, conseguiram tornar favoráveis a chegada de obras federais para os referidos lugares, e sem disputas.

“Essa briga só faz diminuir todo mundo”, disse o colunista referindo-se ás cidades do Sertão da Paraíba. Ele deu o exemplo que se juntar as regiões de Cajazeiras e Sousa, teria uma demanda de 300 mil pessoas. “Provavelmente, a gente já teria a BR-230 duplicada, obras nas três barragens, de Engenheiro Avidos, Lagoa do Arroz e a de São Gonçalo”, completou.

Ele disse que após anunciar a construção do Centro Olímpico de Sousa, algumas críticas teriam surgido e questionamentos do porquê não ser em Cajazeiras. Fernando diz que a criação da zona metropolitana do Sertão, “evitaria [muitas] brigas”. No exemplo citado, ele disse que seria “o Centro Olímpico da zona metropolitana do Sertão”.

“Eu particularmente, nunca vi ninguém discutir isso. Tem dois distritos industriais, tem duas zonas de comércio, duas zonas de agriculturas. Por quê não transformar em uma só? Ambos trazendo recursos para todos?”, pontuou.

Destaque nas obras anunciadas por João – Por último, Fernando Figueiredo destacou o Centro Olímpico como uma das principais obras anunciadas pelo governador. Segundo o engenheiro, é um equipamento que servirá para área de desenvolvimento, de educação, e esportes. “Para as próximas gerações é fundamental. Eu vejo que essa é a saída, o esporte com educação eles caminham juntos. Na minha opinião, esse foi o principal financiamento, e a de turismo, porque a gente realmente precisa receber gente de fora”, concluiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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