Roupas apreendidas na ‘Operação Vitrine’, em João Pessoa, são falsas, diz polícia
Laudo divulgado nesta quinta-feira (21) comprova que roupas vendidas como originais eram réplicas.
Loja no bairro do Tambiá, em João Pessoa, foi um dos alvos da 'Operação Vitrine' no dia 27 de julho (Foto: Gabriel Costa/G1/Arquivo)
As roupas e acessórios apreendidos pela Polícia Civil da Paraíba na “Operação Vitrine”, em julho deste ano, são falsas, de acordo com laudos recebidos pela polícia na quarta-feira (20) e divulgados nesta quinta-feira (21). A Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa diz que os investigados respondem por estelionato e falsidade ideológica desde o início e, após a vistoria, vão responder por violação de direitos autorais e publicidade enganosa.
A DDF aguarda o fim do recesso judicial, em 8 de janeiro, para entregar a denúncia ao Ministério Público e, assim, dar continuidade ao caso.
Em 27 de julho de 2017, cinco lojas de roupas e acessórios em João Pessoa foram alvo de ação da Polícia Civil por estarem vendendo réplicas como produtos originais, de acordo com denúncia dos fabricantes das peças genuínas. À época, a polícia disse que o prejuízo às marcas era superior a R$ 1 milhão.
As lojas que ficam na Avenida João Câncio, em Manaíra, no bairro do Tambiá, no Bairro dos Estados e no Bessa, tiveram os produtos apreendidos e levados para perícia.
De acordo com a polícia, o processo de inspeção das roupas, sapatos, bonés e outros acessórios é demorado pois depende de envio de “peças padrão” das fabricantes reais, o que nem sempre é feito.
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