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Em menos de 10 dias, PC elucida os dois latrocínios contra motoristas por aplicativo em Campina Grande

“Infelizmente, nada trará de volta a vida dessas vítimas, mas a Polícia Civil cumpre o seu imprescindível papel, que é combater a impunidade neste país”, disse o delegado Glauber Fontes

Por Portal Diário com Assessoria de Comunicação (PCPB)

06/01/2022 às 17h19

Central de Polícia Civil de Campina Grande - (Foto: Reprodução/TV Paraíba).

Os crimes que tiraram a vida de dois motoristas por aplicativo em Campina Grande foram elucidados pela Polícia Civil, em menos de dez dias. Todos os envolvidos foram presos e confessaram suas participações, dando detalhes de como os fatos ocorreram.

A primeira morte aconteceu no dia 27 de dezembro, no bairro de Bodocongó. O estudante universitário Daniel Vitor Cavalcanti Brito, 21 anos, trabalhava como motorista por aplicativo e foi encontrado morto dentro do seu próprio veículo, por volta das 20h. A Polícia Civil iniciou as investigações e descobriu que o crime foi cometido por um casal.

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A perícia constatou que os autores do delito tentaram matar Daniel por esganadura, usando um fio de carregador de celular. A vítima desmaiou, e o casal – acreditando ter matado Daniel – ateou fogo nos bancos do veículo. De acordo com os laudos periciais, o estudante acabou morrendo por asfixia, ao inalar a fumaça dentro do carro.

No dia 31 de dezembro, mais um motorista por aplicativo foi assassinado por um falso ‘passageiro’. Ewerton Albuquerque Cruz Medeiros, 25 anos, foi ferido a golpes de faca durante o percurso da corrida, que foi solicitada no bairro Nova Brasília. Depois de agredido, Ewerton conseguiu dirigir até a sua casa, onde foi socorrido por familiares para o Hospital de Trauma, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda no início das diligências, a Polícia Civil descobriu que o crime foi cometido por um travesti.

“Ou seja, dois episódios diferentes, em dias distintos, porém em lapso temporal muito próximo um do outro e que exigiram estratégias rápidas de investigação”, disse o superintendente de Polícia Civil na região polarizada por Campina Grande, delegado Glauber Fontes.

A primeira prisão

Em 03 de janeiro, a Polícia Civil prendeu o primeiro investigado na morte de Daniel Vitor. Trata-se de um homem de 35 anos de idade, que confessou o crime e deu detalhes de como ele e sua companheira agiram. De acordo com os relatos, eles pretendiam apenas roubar algum dinheiro de Daniel, mas “acabou dando errado”. Sua comparsa no crime permanecia foragida.

A segunda prisão

No dia 05 de janeiro, o travesti suspeito de matar Ewerton Albuquerque foi localizado e preso por investigadores da Polícia Civil. Ele estava escondido em uma casa no bairro da Ramadinha e não reagiu à prisão. Em depoimento na delegacia, ele disse que mantinha um relacionamento com Ewerton, negando, portanto, qualquer intenção de roubá-lo. A Polícia Civil segue investigado as motivações do delito.

A terceira prisão

Na manhã desta quinta-feira (06), a mulher que participou do latrocínio contra Daniel Vitor se entregou na delegacia, acompanhada de seu advogado. “Obviamente, não suportou a pressão das nossas equipes à sua procura”, destacou Glauber.

Resposta rápida

Com os três investigados presos e suas devidas declarações acerca dos atos, a Polícia Civil elucida mais dois crimes violentos em Campina Grande, em menos de dez dias.

“Infelizmente, nada trará de volta a vida dessas vítimas, mas a Polícia Civil cumpre o seu imprescindível papel, que é combater a impunidade neste país”, concluiu Glauber Fontes.

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