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CASO JÚLIA: Padrasto confessa ter matado enteada asfixiada enquanto dormia, diz delegado; leia e entenda

A menina estava desaparecida desde a última quinta-feira (07) e nessa terça-feira (12) o padrasto confessou o crime e indicou à polícia onde estava o corpo da vítima

Por Luiz Adriano

13/04/2022 às 10h19 • atualizado em 13/04/2022 às 10h27

Júlia dos Anjos Brandão tinha apenas 12 anos. (Foto: reprodução/redes sociais).

A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta terça-feira (12), o homem investigado pela morte da adolescente Júlia dos Anjos Brandão, de 12 anos de idade, que estava desaparecida desde a última quinta-feira (07). O corpo dela foi encontrado boiando em uma cacimba, no bairro de Gramame, em João Pessoa. O padrasto da vítima confessou ter matado a enteada.

Ele já havia sido ouvido pela Polícia Civil, acerca do fato, assim como outros membros da família de Júlia. No decorrer das investigações, a Polícia Civil fortaleceu as suspeitas sobre o investigado, que, ao ser novamente interrogado nessa terça, acabou confessando o crime e levando os investigadores até o local onde estava o corpo.


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Local onde o corpo de Júlia foi encontrado. (Foto: Silvia Torres/TV Cabo Branco).

O cadáver estava dentro de uma cacimba em um local próximo à casa de Júlia. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa. Segundo a Polícia Civil, serão realizados exames de DNA e sexológico.

O exame de DNA irá comprovar se o corpo realmente é da vítima e o sexológico irá indicar se houve abuso sexual contra a menor.

ENTENDA

A pequena Júlia dos Anjos Brandão, de apenas 12 anos de idade, que residia com sua mãe e seu padrasto no bairro de Gramame, em João Pessoa, sumiu de casa desde a última quinta-feira (07).

Após intensas investigações, nesta terça-feira (12) o padrasto, que já tinha prestado depoimento à polícia, acabou confessando que tinha matado a adolescente asfixiada enquanto ela dormia, e em seguida teria levado o corpo para o local onde indicou para a polícia. O suspeito falou também que à mãe da menina dormia na hora do crime.

Segundo o delegado Hector Azevedo, responsável pelo caso, o suspeito disse que, o que teria motivado o crime seria porque ele tinha receio de que a adolescente poderia fazer algum mal a mãe dela, que encontra-se grávida de dois meses e segundo o investigado, Júlia não aceitava a gravidez.

Ele está preso preventivamente e passará por audiência de custódia nesta quarta-feira (13) e em seguida deverá ser conduzido a um presídio da Capital.

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