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VÍDEO: Delegado dá detalhes de como padrasto matou enteada em João Pessoa; suspeito está no presídio

A autoridade policial informou que o suspeito apresenta frieza em sua fala e não demonstra arrependimento

Por Luiz Adriano

13/04/2022 às 17h35 • atualizado em 13/04/2022 às 17h46

O delegado Hector Azevedo, responsável no caso da adolescente Júlia dos Anjos Brandão, de 12 anos de idade, que morava no bairro Gramame, em João Pessoa, e estava desaparecida desde a última quinta-feira (07), em entrevista à Rede Mais, deu detalhes de como o padrasto da vítima praticou o crime.

Segundo a autoridade policial, de princípio, ele teria tentado aparentar uma certa preocupação com o caso, indo diariamente na delegacia levar informações, até que nesta terça-feira (12) acabou confessando o crime.


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Local onde o corpo de Júlia foi encontrado. (Foto: Silvia Torres/TV Cabo Branco).

“Aproveitamos essa vinda dele por ouvi-lo novamente e ao ser contraposto algumas divergências que havia nas suas declarações, e com base em dados que nós já tínhamos e levantamentos que havíamos realizado, ele acabou confessando o crime, dizendo que a asfixiou quando ela se encontrava dormindo em casa na madrugada do dia 07/04, na quinta-feira. Depois de asfixiá-la ainda na cama, ele colocou o corpo de Júlia no carro e levou até uma mata próxima, um local onde existe um cacimbão, uma cacimba, e jogou o corpo no local”, relatou.

RELEMBRE

A pequena Júlia dos Anjos Brandão, de apenas 12 anos de idade, que residia com sua mãe e seu padrasto no bairro de Gramame, em João Pessoa, sumiu de casa desde a última quinta-feira (07).

Após intensas investigações, nesta terça-feira (12) o padrasto, que já tinha prestado depoimento à polícia, acabou confessando que tinha matado a adolescente asfixiada enquanto ela dormia, e em seguida teria levado o corpo para o local onde indicou para a polícia. O suspeito falou também que à mãe da menina dormia na hora do crime.

O corpo da menina foi encontrado em uma cacimba próximo à Praia do Sol, em João Pessoa, já em estado de decomposição.

O suspeito foi preso preventivamente e após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (13) foi conduzido ao presídio do Róger, na Capital.

COLETIVA DE IMPRENSA

O delegado Hector Azevêdo, durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (13), disse que o investigado demonstra muita frieza e não apresenta arrependimento. Ele disse que na manhã após ter praticado o crime, o indivíduo teria agido de forma natural e jogado fora o celular de Júlia.

“Foi trabalhar normalmente como se nada tivesse acontecido. Ao ir trabalhar, pegou o celular dela e jogou nas proximidades de um rio, perto da Acadepol, mais ou menos no caminho do trabalho dele”, detalhou.

A Polícia Civil ressaltou que o caso segue sendo investigado. O corpo de Júlia dos Anjos Brandão continua no IPC de João Pessoa e passará por exames de DNA e sexológico.

Júlia dos Anjos Brandão tinha apenas 12 anos. (Foto: reprodução/redes sociais).


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