VÍDEO: “Uma operação dura, mas necessária”, diz secretário sobre policiais envolvidos em corrupção
O secretário de segurança da Paraíba destacou que a orientação da Secretaria de Segurança é que haja fiscalização para dar resposta à sociedade, "independente da consequência, mas que seja resposta dura"
Em entrevista à Rede Mais, o secretário de segurança da Paraíba, Jean Nunes, comentou sobre a Operação Proditor desencadeada na manhã desta sexta-feira (10) na região metropolitana de João Pessoa, para dar cumprimento a mandados judiciais de prisão e busca e apreensão, tendo como alvos, oito policiais civis e uma advogada.
O chefe da pasta disse que a ação policial se fez necessária e que a orientação da Secretaria é que todos os órgãos de segurança da Paraíba fiscalizem esse tipo de situação e que a resposta para a sociedade será dada “independente da consequência”.
“Uma operação dura, mas uma operação necessária, não se pode conceber dentro dos órgãos de segurança e dentro de nenhum órgão público, aceitar com tranquilidade atos de corrupção, então a Polícia Civil e a orientação da Secretaria de Segurança é que todos órgãos operativos, Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiros, sejam vigilantes, fiscalizem essas situações para que a gente possa dar resposta, independente da consequência, mas que seja resposta dura”, destacou Jean Nunes.
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Ele lembrou ainda que a Secretaria tem grandes parcerias como exemplo, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba-GAECO/MPPB, o que tem contribuído para operações dessa natureza, e enfatizou que no caso da Operação Proditor, “os casos identificados com certeza terão uma resposta da segurança”.
A OPERAÇÃO
A Polícia Civil da Paraíba, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba-GAECO/MPPB, deflagrou na manhã desta sexta-feira (10) nas cidades de Bayeux e João Pessoa, a Operação Proditor, cujo objetivo foi dar cumprimento a mandados judiciais de prisão e busca e apreensão.
Os Alvos da operação foram oito policiais civis e uma advogada, ocasião em que foram cumpridos mandados judiciais em 16 locais.
Entre os crimes investigados estão corrupção passiva, peculato e extorsão, com penas máximas somadas que extravasam trinta anos de prisão.
A operação contou com a participação de 50 servidores, divididos entre 10 Delegados de Polícia Civil, 40 agentes e escrivães, além de vinte e seis integrantes do GAECO/PB.
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