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Viúva de policial civil suspeita de pagar R$ 20 mil para mandar matar marido é presa na Paraíba

De acordo com as investigações, a viúva contratou dois homens para simularem um assalto na residência do casal, ocasião em que o policial foi assassinado. A intenção dela segundo a polícia, era ficar com os bens do esposo e receber a pensão por sua morte

Por Luiz Adriano

13/04/2023 às 11h04 • atualizado em 13/04/2023 às 11h13

Luiz Abrantes de Queiroz foi assassinado em junho do ano passado em João Pessoa – foto: reprodução/redes sociais

A viúva do policial civil aposentado Luiz Abrantes de Queiroz, assassinado a tiros dentro de sua residência, em João Pessoa, em junho de 2022, foi presa nesta quarta-feira (12) em Campina Grande. A mulher é apontada como mandante do crime.

A investigada já havia sido presa provisoriamente um mês após o delito, e após cumprido o prazo legal, foi liberada. Em setembro do mesmo ano, a justiça expediu um novo mandado de prisão, desta vez preventiva, mas a viúva já estava foragida.

A Delegacia de Crimes contra a Pessoa (DCCPES) da capital continuou as investigações e obteve informações de que a foragida estava no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. Policiais da Delegacia de Homicídios de Campina localizaram e prenderam a investigada. O trabalho contou com o apoio da Secretaria da Administração Penitenciária.

O CRIME

De acordo com as investigações, a viúva contratou dois homens pela quantia de R$ 20 mil para simularem um assalto na residência do casal, ocasião em que o policial civil foi assassinado. A intenção dela, segundo os investigadores, era ficar com os bens de Luiz Abrantes e receber a pensão por sua morte.

A babá do filho do casal também foi indiciada por envolvimento no crime e está foragida. O executor dos tiros já está preso, mas seu filho, o qual segundo a Polícia Civil é comparsa no delito, também está foragido.

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