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Condenado pelo assassinato da adolescente Fernanda Ellen deixa a prisão 10 anos após o crime na Paraíba

A Vara de Execuções Penais de João Pessoa determinou a progressão da pena de 31 anos para o regime semiaberto monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele cumpriu dez anos da pena no regime fechado

Por Jocivan Pinheiro

20/05/2023 às 11h02 • atualizado em 20/05/2023 às 11h08

Jefferson Soares foi condenado pelo assassinato de Fernanda Ellen em 2013 (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Jefferson Luís Oliveira Soares, condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato da adolescente Fernanda Ellen Miranda Cabral de Oliveira em abril de 2013, deixou a Penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes, conhecida como PB1, na última quinta-feira (18), para cumprir o resto da pena em regime semiaberto.

A Vara de Execuções Penais de João Pessoa determinou a progressão da pena de 31 anos para o regime semiaberto monitorado por tornozeleira eletrônica. O condenado cumpriu dez anos da pena no regime fechado.

A remissão aconteceu, conforme a lei, pelo fato dele ter trabalhado na penitenciária nos períodos de novembro de 2014; janeiro a maio de 2015; agosto a dezembro de 2016 e janeiro a novembro de 2017.

Relembre o caso – No dia 8 de abril de 2013, o corpo da estudante Fernanda Ellen, de 12 anos, foi encontrado na casa de um vizinho, no bairro Alto do Mateus, em João Pessoa. O acusado foi preso três meses depois do desaparecimento da estudante, graças à colaboração de uma prostituta que estava com o celular da vítima e fez um retrato falado do assassino.

Fernanda Ellen, 12 anos (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

Ao ser preso, o acusado confessou à polícia que matou Fernanda por estrangulamento após tentar conseguir dinheiro para consumir drogas. Como a menina não tinha dinheiro, ele ficou com o celular dela e trocou por três pedras de crack. Em seguida, manteve o corpo durante dois dias embaixo de sua cama até conseguir enterrá-lo no quintal de casa, enrolado na piscina de plástico da sua própria filha.

Antes de desaparecer, Fernanda Ellen havia sido vista pela última vez saindo da escola após buscar o boletim que confirmava sua aprovação. No dia seguinte, a família registrou o desaparecimento na Delegacia da Criança e do Adolescente da Capital e o caso mobilizou a capital.

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