Duas pessoas morrem durante troca de tiros em Operação da Polícia Militar, na Paraíba

Foto: reprodução/MaisPB

Uma troca de tiros na tarde desta terça-feira (06) em uma comunidade conhecida como ‘Buracão’, entre os bairros Treze de Maio e Tambiá, em João Pessoa, resultou na morte de duas pessoas e uma ficou ferida. Um homem de 30 anos identificado como Walter da Costa Trajano, e uma mulher de 28 tendo como identificação Nilene Ramos Nascimento, já chegaram sem vida no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

Segundo a assessoria da unidade hospitalar, um jovem de 22 anos chegou no hospital conduzido por uma viatura da PM e passou por procedimento médicos de emergência e segue em observação da cirurgia geral com Quadro clínico estável.

De acordo com o que foi apurado pelo Portal Diário, viaturas do 1º BPM foram até uma comunidade conhecida como ‘Buracão’ e foram recebidas a tiros. A partir daí iniciou-se o confronto que acabou resultando nas mortes citadas.

Segundo a PM, havia um mandado de prisão a ser cumprido e o objetivo da ação policial era para combater o tráfico de drogas na comunidade, no entanto, os militares foram recebidos à bala, tendo então que revidar o confronto.

REVOLTA DA POPULAÇÃO

A população queimou pneus e fechou uma via em protesto contra a ação da polícia já durante a noite desta terça-feira (06). A manifestação dos moradores foi em um trecho da Avenida Boto de Menezes, próximo ao bairro Padre Zé, na Zona Central de João Pessoa.

Pneus foram queimados impedindo a circulação de todo tipo de veículos. Ônibus tiveram que retornar e alguns passageiros foram obrigados a concluir o trajeto a pé.

Durante a manifestação houve mais confronto com os policiais. Os moradores lançaram pedras contra as guarnições e os militares revidaram com balas de borracha.

Uma moradora do bairro que não quis se identificar disse ao site de notícias G1/PB que pessoas que nada tem haver com a criminalidade tem sofrido com as ações da polícia no local.

“Acabaram de matar duas pessoas. Já existem outras pessoas baleadas de outros dias. Fazem blitz em ruas que não têm nem movimento, durante o dia. É uma situação que outros inocentes podem perder suas vidas”, criticou.

PORTAL DIÁRIO

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