VÍDEO: Ex-PM assume participação na morte de Marielle e Flávio Dino foca em descobrir mandantes do crime
Durante coletiva de imprensa, o ministro da Justiça explicou sobre delação premiada do ex-policial e ressaltou que o foco agora é descobrir quem mandou matar a vereadora
Na manhã desta segunda-feira (24), a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro/RJ e região metropolitana.
ENTREVISTA COLETIVA
Durante entrevista coletiva no auditório principal da Superintendência da PF, na Praça Mauá, o ministro da Justiça, Flávio Dino falou sobre os desdobramentos do caso e o que motivou a Operação desta segunda-feira (24).
Ele disse que o ex-policial Élcio Queiroz realizou uma delação premiada e neste ato confessou sua participação no assassinato de Marielle. Segundo Dino, Élcio revelou a participação de um terceiro indivíduo que é o ex-bombeiro Maxwell Simões, o qual foi preso na manhã de hoje. O ex-policial teria afirmado ainda que a execução foi efetuada pelo policial militar reformado, Ronnie Lessa.
O ministro disse também que a delação já foi homologada judicialmente e que o efeito dela resultou na operação desta segunda (24) no Rio de Janeiro.
“Com isso, nós temos sob a ótica da Polícia Federal e dos demais participantes da investigação, o fechamento de uma fase da investigação, com a confirmação de tudo que aconteceu na execução do crime, então certos aspectos, certos detalhes da investigação sobre os quais pairavam dúvidas, a partir da delação do sr Élcio essas dúvidas se acham removidas, porque há convergência entre a narrativa do Élcio em relação a outros aspectos que já se encontravam de posse da polícia”, destacou o ministro.
Quanto às investigações, Flávio Dino disse que não terminaram e que o próximo passo é descobrir o mandante do crime.
“Não há de forma alguma a afirmação de que a investigação se acha concluída, pelo contrário, o que acontece é que há um avanço, uma espécie de mudança de patamar da investigação. A investigação agora se conclui em relação ao patamar da execução e há elementos para um novo patamar, qual seja a identificação dos mandantes do crime”, pontuou.
A então vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinado no dia 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro. O veículo em que eles estavam foi atingido por 13 tiros.
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