VÍDEO: Novo diretor diz que verba do SUS para Hospital Padre Zé tem desconto de mais de R$ 200 mil por mês
Conforme o relato, os descontos são devidos a um empréstimo feito pelo antigo diretor, de cerca de R$ 13 milhões. Ele disse ainda que além do empréstimo milionário, há o reconhecimento de dívidas que gira em torno de R$ 3 milhões
Ao lado do arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson, o novo diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, o padre George Batista, disse durante coletiva de imprensa na Capital paraibana, que seu antecessor, padre Egídio Carvalho, fez empréstimo no nome da instituição no valor que gira em torno de R$ 13 milhões de reais.
“Para onde foi esse dinheiro, a Força-Tarefa está investigando e com certeza no tempo devido vai se pronunciar”, pontuou.
Ele disse que devido a este empréstimo, mensalmente é descontado da verba do SUS, em média, 200 a 250 mil reais.
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O novo diretor explicou que para se manter, o Hospital Padre Zé precisará dos devidos ajustes, contando com a verba do SUS e o apoio da sociedade.
“Resumindo: precisamos de R$ 1,3 milhão por mês para manter o hospital. O SUS todo mês entra com 900, 1 milhão de reais, sendo que há esse desconto de 200, 250 mil por causa desses empréstimos que foram feitos”, detalhou.
O padre George falou que além do empréstimo milionário, há o reconhecimento de dívidas que gira em torno de R$ 3 milhões.
ENTENDA
Uma Operação policial foi desencadeada na manhã da última quinta-feira (5) onde foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital Paraibana, em endereços de três investigados, sendo oito na cidade de João Pessoa-PB, um no município de Conde-PB e dois em São Paulo-SP.
A ação teve como objetivo, investigar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), em João Pessoa.
Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), as informações são de possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e do pagamento de propinas a funcionários vinculados às entidades investigadas.
De acordo com a força-tarefa, a investigação “aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos”.
As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.
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