VÍDEO: Tribunal de Justiça da Paraíba irá decidir se mantém ou se revoga prisão do padre Egídio
A ex-tesoureira do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas, assim como o padre, também recorrem da prisão
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) irá decidir na próxima terça-feira (30), sobre a prisão do Padre Egídio de Carvalho Neto. A Corte decidirá se mantém ou não o religioso preso.
Conforme o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o sacerdote católico é acusado de participar de um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões, que foram operacionalizados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro de 2023.
A ex-tesoureira do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas, assim como o padre, também recorrem da prisão.
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O processo consta na pauta da Câmara Criminal e está sob relatoria do desembargador Ricardo Vital de Almeida.
O Ministério Público defende a manutenção das prisões e enfatizou que “a liberdade dos investigados equivale à garantia da impunidade e à perpetuação de um infindável ciclo de ocultação patrimonial, o qual dificultará significativamente a recuperação do produto financeiro desviado”.
A procuradora, Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque Melo, complementou e disse que “a recuperação do produto financeiro desviado, por sua vez, poderá futuramente contribuir para a restauração da saúde financeira da instituição e, consequentemente, para a ampliação do espectro de atuação em proteção dos pobres e necessitados, perpetuando a missão do Padre Zé”.
PRISÃO DO PADRE EGÍDIO
O padre Egídio de Carvalho foi preso no final da manhã do dia 17 de novembro do ano passado durante a Operação Indignus 2 deflagrada pelo GAECO. Ele encontra-se detido em uma cela especial no 5º Batalhão da Polícia Militar, que fica localizado no bairro do Valentina de Figueiredo, na zona sul de João Pessoa.
Já Amanda Duarte foi colocada em prisão domiciliar, e Jannyne Dantas continua presa no Presídio Feminino Júlia Maranhão, também em João Pessoa.
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