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Menor que matou família diz que levou vida normal em meio a cadáveres e deu facada na mãe mesmo ela já morta

Após praticar os crimes na sexta-feira (17), o menor infrator disse que foi malhar na academia, foi na padaria, fez refeições e levou sua vida normal até que na noite do domingo (19) decidiu confessar o crime e acionou à polícia. No depoimento ele relatou que não se arrepende do que fez

Por Luiz Adriano

21/05/2024 às 10h10 • atualizado em 21/05/2024 às 10h14

Pai, mãe e filha foram assassinados - Foto: reprodução/redes sociais

Em depoimento à polícia, o adolescente de 16 anos que matou seus pais e sua irmã, na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo, fato ocorrido na sexta-feira (17), relatou que conviveu normalmente com os cadáveres dentro de casa da sexta até a madrugada da segunda-feira (20) que foi quando os policiais retiraram os corpos.

Ele disse que foi malhar na academia, foi na padaria, fez refeições e levou sua vida normal até que na noite do domingo (19) decidiu confessar o crime e acionou à polícia.

No relato, o jovem diz ainda que almoçou ao lado dos corpos e no sábado (18) ainda teria fincado uma faca nas costas da mãe, mesmo ela estando morta.

O menor infrator relata ainda que já tinha pensado em matar seus pais anteriormente, porém não chegou a planejar o crime. Ele disse no depoimento que não se arrependeu do que fez.

ENTENDA

Um adolescente de 16 anos foi apreendido na madrugada dessa segunda-feira (20) após confessar ter matado seu pai, de 57 anos, sua mãe, 50, e sua irmã, 16. O fato se deu na residência da família que fica localizada na rua Raimundo Nonato de Sa, na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo.

Conforme relato policial, o rapaz disse que praticou o crime na sexta-feira (17) e falou que o motivo teria sido porque seus pais teriam lhe privado de fazer uso de seu celular. Ele relatou também que foi chamado de “vagabundo” e que ficou impedido de fazer um trabalho escolar pela falta do aparelho.

De acordo com os dados policiais, o jovem matou sua família com a arma do pai que era da Guarda Civil da cidade de Jundiaí-SP.

O rapaz contou à polícia que sabia onde o pai guardava a arma. Ele disse que atirou no pai pelas costas e quando sua irmã chegou para ver o que tinha acontecido, ele disparou no rosto da adolescente que também morreu na hora.

Ainda segundo o relato do menor, ele foi para a academia logo após o duplo homicídio, e ao retornar aguardou a mãe chegar para também matá-la. A cena macabra ainda perdura a ponto de no outro dia o suspeito ter fixado uma faca no corpo de sua mãe.

A polícia relatou que ao chegar na residência os corpos já se encontravam em estado de decomposição.

Conforme o site de notícias G1, “o caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver”.

O menor infrator era filho adotivo do casal.

As vítimas foram identificadas como: Isac Tavares Santos (pai), Solange Aparecida Gomes (mãe) e Letícia Gomes Santos (irmã).

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