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Mãe que jogou filho deficiente dentro de cisterna cheia d’água na PB é condenada a mais de 15 anos de prisão

A ré foi acusada de matar o próprio filho, um jovem de 21 anos, com síndrome de down e paralisia cerebral, ao jogá-lo dentro de uma cisterna no dia 4 de setembro de 2016. O julgamento foi realizado nessa terça-feira (11), no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande

Por Portal Diário

12/06/2024 às 12h28

Imagem ilustrativa - reprodução/Pixabay

Ivonete Pereira da Silva, ré por ter matado seu próprio filho, de 21 anos de idade, em setembro de 2016, na cidade de Massaranduba, região de Campina Grande, foi condenada a uma pena de 15 anos, quatro meses e sete dias de reclusão, por homicídio qualificado.

O julgamento foi realizado nessa terça-feira (11), no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.

O conselho de sentença acatou a tese do MPPB e condenou a mulher por homicídio qualificado, por motivo torpe, por meio cruel e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa do ofendido.

A ré foi acusada de matar o próprio filho, um jovem de 21 anos, com síndrome de down e paralisia cerebral, ao jogá-lo dentro de uma cisterna do Sítio Canta Galo, zona rural de Massaranduba. O crime ocorreu no dia 4 de setembro de 2016 por volta das 6h30.

A Justiça determinou que a pena seja cumprida inicialmente em regime fechado, no Presídio Feminino da Comarca de Campina Grande, ou outro estabelecimento prisional a ser indicado pelo Juízo das Execuções.

Segundo o promotor de Justiça, a condenação atendeu a expectativa da Promotoria de Justiça, com acolhimento da tese da acusação e decretação de prisão em plenário.

Estiveram representando o MPPB, os promotores de Justiça Osvaldo Lopes Barbosa e Ernani Lucas Menezes.

RELEMBRE O CASO

O fato ocorreu em um domingo, 4 de setembro de 2016, quando o jovem deficiente, de 21 anos de idade, identificado como Rodrigo Pereira Brito de Araújo, morreu afogado dentro de uma cisterna localizada ao lado da casa onde ele morava, no sítio “Canta Galo”, em Massaranduba, na Paraíba.

Conforme apurado pela polícia, Rodrigo foi jogado no reservatório pela própria mãe que em seguida se jogou na cisterna. A filha dela, à época com 16 anos de idade, conseguiu retirar seu irmão, mas ele já estava sem vida.

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