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Paraíba teve aumento de 16,4% em casos de estupro de meninas, aponta Anuário Brasileiro de Segurança Pública

Os dados também mostram que os casos de estupros de vulneráveis independente do sexo também registraram aumento (14,5%) em relação a 2022

Por Portal Diário

20/07/2024 às 10h04 • atualizado em 20/07/2024 às 11h00

Imagem: Reprodução/Jornal Nacional

A Paraíba teve aumento de 16,4% em casos de estupro contra meninas no ano de 2023, de acordo com dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados na quinta-feira (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entre os 581 estupros gerais registrados em 2023, 376 foram contra vulneráveis do sexo feminino, ou seja, 72% do total.

Os dados também mostram que os casos de estupros de vulneráveis independentemente do sexo também registraram aumento (14,5%) em relação a 2022. O número de casos gerais foi de 418.

Estupro de mulheres no geral – O Anuário aponta que o país teve novamente um recorde nos registros de casos de estupro de mulheres em 2023. Ao todo, foram 72.454 no ano passado, ou seja, a cada seis minutos uma mulher foi abusada sexualmente. Em 2022, um caso foi registrado a cada 8 minutos.

Os dados levam em conta apenas os casos que foram denunciados às autoridades policiais e incluem tanto estupro quanto estupro de vulnerável, como são classificados os casos no qual a vítima tem menos de 14 anos ou quando ela não tem condição de consentir.

O perfil das vítimas permanece igual: sexo feminino (88,2%), negras (52,2%), com no máximo 13 anos (61,6%), estupradas por familiares ou conhecidos (84,7%) e abusadas dentro de casa (61,7%).


Procedimentos para vítimas de violência sexual na Paraíba

Para vítimas de até 18 anos:

  • Registro obrigatório no Conselho Tutelar.
  • Contracepção de emergência e profilaxia para DST/HIV/AIDS nas maternidades, hospitais ou institutos médicos de referência.

Para vítimas acima de 18 anos:

  • Registro na Delegacia Especializada da Mulher.
  • Contracepção de emergência e profilaxia para DST/HIV/AIDS nas maternidades, hospitais ou institutos médicos de referência.

A contracepção de emergência deve ser realizada em até 72 horas para minimizar a chance de uma gravidez indesejada, e a profilaxia para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e HIV/AIDS deve seguir o mesmo prazo.


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