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VÍDEO: Audiência de instrução de um dos processos no caso do Hospital Padre Zé é retomada pela 4ª vez

A audiência de hoje é referente a apenas um dos processos que envolve desvios do Hospital Padre Zé. Conforme apurado pelo Portal Diário, os depoimentos referem-se a venda de um veículo

Por Luiz Adriano

31/07/2024 às 16h52

O Tribunal de Justiça da Paraíba retomou na manhã desta quarta-feira (31), na 4ª Vara do Fórum Criminal de João Pessoa, a 3ª das 4 audiências referentes ao esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do Hospital Padre Zé. Os réus investigados são: o padre Egídio de Carvalho, ex-diretor da instituição; Jannyne Dantas Miranda e Silva, ex-diretora administrativa e Amanda Duarte da Silva Dantas, ex-tesoureira.

Os advogados de defesa alegaram falta de acesso a partes do processo para pedirem o adiamento de uma das quatro audiências.

16 testemunhas foram arroladas e sete dessas já foram ouvidas. Nesta quarta, duas testemunhas, uma ex-contadora do Hospital Padre Zé e uma segunda pessoa que está sendo acusada de ter vendido celulares que teriam sido doados para a instituição, também se pronunciaram.

A audiência de hoje é referente a apenas um dos processos que envolve desvios do Hospital Padre Zé. Conforme apurado pelo Portal Diário, os depoimentos referem-se a venda de um veículo.

O arcebispo da Paraíba, Dom Delson, já prestou depoimento, porém ele foi arrolado para ser ouvido novamente e em breve será notificado. Assim como o religioso, outras testemunhas também poderão ser ouvidas assim que forem intimadas.

ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA

A audiência ocorreria no dia 13 de junho, porém foi adiada após a justiça acatar alegação de uma das rés de que só teria tido acesso a parte da denúncia do Ministério Público, o que comprometeria a sua defesa.

Operação – A primeira fase da operação ‘Indignus’ foi deflagrada em outubro do ano passado, com a participação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco/MPPB), da Polícia Civil, da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds), da Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba (Sefaz) e da Controladoria-Geral do Estado da Paraíba (CGE).

Inicialmente, a Operação foi instaurada para investigar a suspeita de um esquema de desvio de verbas do Hospital Padre Zé e o desaparecimento de mais de 100 celulares que tinham sido doados à Instituição, para que o dinheiro da venda dos produtos se revertesse em benefícios ao hospital.

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