VÍDEO: Após repercussão de caso em que mãe perdeu útero e bebê morreu, em Campina, profissionais são afastados
Já nesta quarta-feira (12), o Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou a investigação para apurar a denúncia de violência obstétrica
A Secretaria de Saúde de Campina Grande afastou profissionais da maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) suspeitos de negligência durante atendimento a uma gestante, onde a mulher veio a perder o útero e o bebê morreu.
De princípio, a Secretaria de Saúde disse que uma sindicância seria aberta para apurar o caso, mas horas depois emitiu uma nota já com o anúncio do afastamento de tais profissionais.
“O afastamento se faz necessário enquanto durar a sindicância que investiga a ocorrência. A Secretaria de Saúde acrescenta que toda a apuração será feita com o máximo rigor e os profissionais terão amplo direito de defesa, no processo”, diz trecho da nota.
Entenda – O pai do bebê publicou em suas redes sociais nessa terça-feira (11), que a mãe da criança teria recebido uma superdosagem de um medicamento para induzir o parto. Além da morte do bebê, o útero da gestante foi retirado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
MPPB apura denúncia
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou, nesta quarta-feira (12), a investigação da denúncia. O procedimento foi instaurado pela promotora de Justiça, Adriana Amorim, que atua na área de defesa da saúde de Campina Grande.
Segundo a promotora de Justiça, embora o MPPB não tenha sido acionado formalmente sobre o caso, foi instaurado, de ofício, uma notícia de fato para apurar a situação que envolveria violência obstétrica e teria causado a morte de um bebê, na maternidade. A representante do MPPB disse, ainda, que tomou conhecimento do caso por meio das redes sociais e destacou que a Promotoria de Justiça está à disposição das vítimas para que sejam coletadas mais informações. Ela também afirmou que, dentre as diligências determinadas, estão a solicitação de instauração de sindicâncias pela Secretaria Municipal de Saúde, pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
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