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“Polícia Civil está à disposição da UEPB”, diz superintendente, sobre melhorias na segurança do campus

O assassinato cometido pelo empresário Flávio Medeiros contra o professor da rede estadual de ensino Keine Diniz nas dependências da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, está completamente elucidado

Por Luis Fernando Mifô

06/04/2025 às 11h08 • atualizado em 06/04/2025 às 11h15

O assassinato cometido pelo empresário Flávio Medeiros contra o professor da rede estadual de ensino Keine Diniz, na noite de quinta-feira (03), nas dependências da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, está elucidado, com autoria e motivação esclarecidas.

Todos os detalhes do caso foram explicados à imprensa na sexta-feira, durante entrevista coletiva. E apesar de o crime, da forma como foi cometido, não apontar nenhuma falha do esquema de segurança da universidade, o superintendente da Polícia Civil em Campina, delegado Paulo Ênio, fez questão de enfatizar que a instituição está à disposição para colaborar no que for preciso com a universidade.

“Claro que as universidades possuem autonomia com relação à forma pela qual vão gerir a sua segurança interna. É um ambiente acadêmico, com suas peculiaridades, mas nós enquanto instituição policial nos colocamos inteiramente à disposição”, disse o superintendente ao ser questionado, na entrevista, se as investigações constataram falhas no sistema de segurança da UEPB.

Paulo Ênio lembrou que o modus operandi adotado por Flávio durante a ação criminosa se enquadra no chamado “crime de proximidade”, que é de fácil elucidação, porém muito difícil de ser evitado por órgãos de segurança, sejam eles públicos ou privados.

Flávio Medeiros, autor de homicidio na UEPB

Flávio Medeiros, autor de homicídio na UEPB (Foto: Arquivo pessoal/Redes Sociais)

O crime

Na noite de quinta-feira, Flávio foi até a UEPB e efetuou vários tiros contra Keine, que foi a óbito no local. Um disparo atingiu também o sócio de Keine, na papelaria onde ambos trabalhavam, mas essa segunda vítima foi socorrida e não corre riscos.

Após atirar em Keine, Flávio foi até a escola onde sua ex-esposa trabalha, na tentativa de também assassiná-la. Porém, ele foi impedido de entrar no local e acabou desistindo de seguir com o plano. O empresário, então, saiu dirigindo pelas ruas e decidiu entrar no estacionamento do Instituto de Polícia Científica (IPC) em Campina Grande, onde, ainda no interior do seu veículo, atirou contra a sua cabeça. Ele foi socorrido e hospitalizado, mas faleceu no dia seguinte.

A motivação

Flávio conviveu maritalmente com sua esposa durante 24 anos. Há cerca de um ano, eles se separaram, e após a mulher iniciar um relacionamento com Keine, Flávio passou a prometer que mataria a ela e ao namorado, e depois cometeria suicídio.

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